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Para os mais velhos, ele é um ótimo espaço para colocar a conversa em dia com os parentes que nem sempre é possível visitar ou conversar pelo telefone, já os mais novos é sempre motivo de reclamação, por causa do excesso de notificações. Se você não está em um grupo da família no WhatsApp, com certeza já esteve ou ainda estará. Pode ser com os membros mais próximos da família ou se estender aos primos, tios, sobrinhos e netos, que podem morar até em outra cidade. O fato é que esse ajuntamento virtual de pessoas gera tanta informação quanto os almoços de domingo na casa da avó. Inconvenientes ou convenientes, aqui vão algumas situações que você com certeza já passou nos grupos de família:

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– Mensagens de bom dia, boa tarde e boa noite: quando um começa, quase todo mundo vai atrás. A reação em cadeia de uma saudação é avassaladora e em poucos minutos um mar de notificações invade seu celular

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– Correntes: elas já estiveram nos emails, SMS, no Orkut, Facebook e chegaram ao WhatsApp. Sempre tem algum parente que manda no grupo alguma história que no final tem a frase: “passe para tantas pessoas, em tantos dias, e tal coisa vai acontecer”

 

– Consulta rápida com algum profissional: um dentista, um farmacêutico, um jornalista, um vendedor. Seja lá qual for a profissão do parente, vai ter sempre alguém querendo uma consulta rápida ali mesmo, e aí toda a família participa, mesmo sem querer

 

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– Debate climático: “Nossa! Hoje aqui está muito frio!” “Ah! Jamais estará mais do que aqui na minha cidade” ou “Tá o maior calor aqui!” “Ah! Não reclama! Aqui é sempre quente e a gente aguenta!”. E por aí vai. Isso pode render conversa por uma manhã inteira ou mais.

 

– Fotos de viagem: algum parente viajou e aí é aquele festival de imagens no grupo, que enchem a memória do celular.

 

– Discussão de núcleos: sua prima fez algo errado e aí sua tia começa a brigar com ela ali mesmo, no grupo onde a família inteira está, inclusive parentes distantes. Aí fica aquele climão. Talvez você mesmo que lê este texto já tenha sido vítima de alguma bronca dada “em público”.

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– Foto de comida gostosa: sempre há alguém que está comendo alguma coisa deliciosa, ou preparando um prato saboroso, e, movido pela tentação de fazer inveja ao mundo, resolve tirar uma foto (ou muitas!) e compartilhar com meio mundo. Se você tem um tio desses e quer castiga-lo, não há punição melhor do não responder nada. Exibidos detestam ser ignorados.

 

Comentários sobre política e futebol: sempre há quem é contra e a favor do partido X, do político Y, ou do time de futebol Z. Para dar início às repetitivas provocações intermináveis basta alguém dar uma leve cutucada e as notificações atingem números estratosféricos. Quem não quer se meter na conversa tem que deixar a briga rolar e só voltar a ler mensagens quando perceber que a frequência de postagens diminuiu.

 

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– Piadas de mau gosto ou sem a mínima graça: se não vem em forma de texto, vem como imagens. Tem piada que de um mau gosto tão evidente que você fica pensando se aquele parente falaria isso ao vivo, num almoço de domingo. E, claro, tem sempre o tio que ultrapassou a barreira do “é pavê ou ‘pacumê’” e fica com o título de rei das piadas sem graça.

 

– Fotos antigas: essa pode ser uma situação boa ou ruim, porque se for uma imagem que você procurava há tempos e sua tia encontrou, ficam todos felizes! Mas é grande a chance de tratar-se de uma foto constrangedora, na qual aparece um ex-namorado ou alguma situação em que você fez coisas que jamais repetiria em tempos de Facebook. Poucas coisas são piores do que um mico do passado com potencial de viralizar nas redes.

 

– Combinar o almoço de domingo: a facilidade de ter todo mundo reunido em um lugar só é vantajoso quando se precisa combinar o almoço de domingo. Dividir ingredientes e combinar horário fica muito mais rápido.

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– Áudios: há quem prefira gravar áudios no lugar de escrever mensagens. O problema é que tem gente que grava áudios intermináveis e às vezes é para alguém específico do grupo, mas todo mundo acaba ouvindo. Ah! E vira e mexe alguém coloca o filho pequeno para falar coisas sem sentido. A mãe deve achar lindo, mas os outros acabam não achando nada.

 

– Emojis: usar emojis sem propósito, em grandes quantidades ou que nada têm a ver com a conversa. Acontece bastante, e é uma prática promovida, principalmente, por quem acaba de aprender a usar a ferramenta.