Paulo Rossi/Diário Popular
Paulo Rossi/Diário Popular| Foto:

Gabriel Pinheiro da Silva trabalha como cobrador de ônibus em Pelotas, no Rio Grande do Sul, há quatro anos. E, pelo jeito, é um trabalhador que procura sempre dar o seu melhor: sem ser obrigado a isso, o jovem de 24 anos aprendeu Libras sozinho para atender os deficientes auditivos que utilizam o transporte coletivo.

Ao Diário Popular, Gabriel contou que achava “chato” não ter como conversar com os passageiros surdos. “Eu me sentia mal”, disse. Afinal, ele não conseguia responder às dúvidas que qualquer passageiro, inclusive eles, podem ter: “Onde fica a parada X?”, “Esse ônibus passa por Y?”, “Me avisa quando chegarmos a Z?”

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No YouTube, o cobrador encontrou canais especializados no ensino de Libras e agora consegue se comunicar tranquilamente com os passageiros surdos – começou a usar a linguagem de sinais há 6 meses. Quando conversa com os passageiros surdos enquanto trabalha, ele aproveita para aprender coisas novas e aumentar seu vocabulário.

“Eles ficam surpresos quando eu respondo usando Libras”, diz o jovem, que trabalha na empresa Laranjal. Para Gabriel, o ensino de Libras deveria ser obrigatório nas escolas desde o ensino fundamental. “Começando, pelo menos, pelo alfabeto em Libras”, diz. “Todo mundo saberia o mínimo”.

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