Casamento não vem com manual de instruções. Claro, você pode participar de aconselhamentos pré-nupciais, ler dezenas de livros, aprender com a experiências de outros casais. Mas, ainda assim, cada caso é um caso, e você e seu cônjuge aprenderão juntos a fazer o relacionamento dar certo. E a chave para que um relacionamento seja frutífero é o diálogo.
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De nada adianta querer compartilhar a vida com outra pessoa, se não se está disposto a conversar. É preciso dizer ao outro com o que se sente feliz, com o que não se sente confortável e com o que se planeja. Nas coisas boas e nas coisas ruins é preciso o diálogo. E a manutenção do casamento pode ser feita a partir de algumas perguntas essenciais para compreender o outro.
Aqui nós listamos três perguntas, mas diante do que você sabe do seu parceiro, poderá formular outras. Compreender a linguagem do amor do outro pode ajudar no processo. Confira nossas sugestões e se puder, faça-as com certa frequência:
- "Nós estamos bem?"
A rotina acaba fazendo com que determinadas situações passem despercebidas. E não é por mal, quando às vezes no cansaço vindo do trabalho, estudos e outros projetos, alguns casais acabam não olhando com atenção para o outro. Isso é um perigo! Sabe como o outro está é necessário, mas saber como vocês dois estão, como casal, é fundamental. Então perguntem-se como estão vendo o relacionamento. E não tenham medo de ouvir queixas. Se houverem, busquem ajudar-se e, se for preciso, procurem um profissional. - "Há algo que eu possa fazer para lhe ajudar?"
Crie o hábito de fazer essa pergunta. Como já explicamos aqui, aqueles que tem o serviço como linguagem do amor se sentirão maravilhados ao ouvir isso. Mas saiba que essa pergunta não se refere apenas a tarefas domésticas, por exemplo. Perguntar isso ao seu cônjuge mostra que você está ali pra ele, que vocês são um time. É mostrar que pode ajudá-lo com algo do trabalho, com a necessidade de ter uma vida mais saudável, com as preocupações que a vida traz. Não espere até que seu parceiro chegue à exaustão e frequentemente seja solicito em dizer: "Em que posso ajudar?" - "Se eu vivesse sua rotina por um dia, o que acha que eu poderia aprender?"
Ao perguntar isso, saiba que pode ouvir coisas que não lhe agradarão. E evite fazê-la em meio a um conflito, para evitar a sensação de menosprezo por aquilo que seu cônjuge faz. A intenção aqui não é criar um ranking que mostre quem faz mais coisas pela família, mas ouvir o que para o outro é importante.
Talvez você ouça: "Se você vivesse minha vida por um dia, saberia o quanto é importante um ambiente organizado para trabalhar" ou "Se você vivesse minha vida por um dia, entenderia porque às vezes fico calado, precisando organizar meus pensamentos antes de conversarmos". Quem sabe, ao ouvir o que pode estar pesando na rotina do seu parceiro, você conseguirá ajudá-lo a suportar o fardo melhor. Sendo empático e não egoísta, mostrará que apesar de rotinas diárias diferentes, vocês sempre serão um só, compartilhando uma vida em comum.