Dennis Acevedo/Unsplash| Foto:

Alguma vez você já se perguntou se você e seu cônjuge são um bom modelo de casal para os seus filhos? O que vocês poderiam melhorar em seu relacionamento para que eles entendam o casamento como uma decisão que vale a pena? O que seus filhos lembrarão a respeito do casamento de vocês quando crescerem? A forma como os pais vivem o seu casamento é um fator que interfere diretamente no bem-estar e na formação dos filhos.

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A convivência harmoniosa entre os esposos dá estabilidade e segurança aos filhos. Mas não se trata apenas de viver sob o mesmo teto, e sim de ter um vínculo baseado no respeito e no amor mútuos. As crianças são ótimas observadoras e percebem muito bem a forma como os esposos se tratam, conversam e se olham. Muitas vezes, nós mesmos não nos damos conta dessa atitude vigilante dos nosso filhos.

Para reconstruir a cultura do casamento, comece sendo um exemplo

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Muitas das fragilidades pessoais que se manifestam na idade adulta têm origem na infância e na adolescência. O relacionamento dos pais enquanto casal é uma referência para as crianças e adolescentes. Trata-se de um elemento que, ainda que não nos demos conta, faz parte da educação dos filhos.

“A relação dos pais é para os filhos o modelo de todas as suas relações de intimidade. Os filhos ganham segurança quando veem pais e mães que respeitam e são respeitados uns pelos outros. E se enchem de medo e desconfiança diante do amor quando convivem com pais que não se respeitam”, diz Judith Siegel, autora do livro What Children Learn from Their Parents’ Marriage (“O que as crianças aprendem do casamento de seus pais”, em tradução livre).

É comum encontrar pessoas que têm algum tipo de reserva em relação ao casamento porque, no passado, seu ambiente familiar era marcado por um casal cuja relação tinha mais traços de hostilidade do que de amor, com episódios de agressão, indiferença, frieza ou uma vida toda de violência física ou psicológica. Se os filhos observam em casa com frequência gritos, discórdia, xingamentos, tenderão a assimilar esse comportamento e assumir essas características.

Além disso, segundo Siegel, diversas pesquisas apontam que os filhos que crescem em um lar marcado pela convivência saudável e afetuosa entre os pais têm menos chances de apresentar comportamentos violentos, dependências químicas e mesmo de ter dificuldades nos estudos. Se se cresce rodeado de bom exemplo, de um clima pacífico de amor e de alegria, não há motivos para buscar a satisfação dessas carências em outros lugares.

Com informações de La Familia.

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