Casal em Budapeste, capital da Hungria (foto: Bigstock).| Foto:

Na contramão da tendência de baixas taxas de natalidade que assola a Europa, a Hungria conseguiu nos últimos anos não apenas aumentar o número de nascimentos em 0,42%, como aumentar os casamentos em 1,12% e diminuir os divórcios em 3,09%. Os dados se referem ao período entre 2012 e 2015.

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Se os números parecem baixos, basta comparar com os da Espanha no mesmo período. Lá os casamentos diminuíram 0,13%, os nascimentos caíram 2,86% e os divórcios cresceram 0,6%.

As taxas da Hungria ainda não são as melhores, pois sua taxa de natalidade é de 9,3 nascimentos em cada mil pessoas, sete décimos abaixo da média da União Europeia. Já a taxa de fecundidade – o número de filhos por mulher fértil – é de 1,35, um décimo abaixo da média do bloco.

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O que é digno de nota é que, ao contrário dos outros países da União Europeia, os números na Hungria estão subindo. E não se trata de nenhuma mágica, mas da preocupação de um governo que sabe que taxas de natalidade como as que se veem na Europa de hoje são suicidas para uma nação.

A Hungria está direcionando 3,6% do seu PIB exclusivamente para programas de ajuda às famílias e à natalidade. Segundo o presidente Viktor Orbán, o objetivo é chegar a uma taxa de fecundidade de 2,1 filhos por mulher – o índice necessário para manterá população estável.

O governo repassa a cada família 33 euros por mês se ela tiver um filho, 82 se tiver dois, 322 se tiver três e 430 se tiver quatro. Além disso, primeiros casamentos têm desconto em vários impostos.

 

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Com informações de Forum Libertas

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