Imagem ilustrativa: Bigstock| Foto:

A estudante de engenharia e arquitetura Gabrielly Mendes, de 20 anos, e o profissional de sistema da informação, Caique Martins, de 24, formam um apaixonado casal há pouco mais de 4 anos e 10 meses. Mas o namoro deles é diferente do que se tornou comum hoje em dia. Eles preferem deixar o sexo para depois do casamento – e chegaram a ficar dois anos sem se beijar para manterem-se fiéis a esse compromisso.

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“Nos primeiros dias foi bem ralado. Mas aí parei para pensar que a base do nosso relacionamento não é isso [sexo], é o companheirismo”, disse Caique ao G1 Amazonas. “Já teve dias que não fui pra casa dela, e falei que não ia porque senão ia agarrá-la. Já desmarcamos cinema. Tem várias formas [de driblar a vontade], eu foco em ler a Bíblia, estudar”.

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Caique enxerga o sexo como o ápice da intimidade entre o casal. “Eu não queria ter esta experiência com qualquer pessoa. Eu não quero me relacionar intimamente com uma pessoa que não conheço. Querendo ou não, é uma ligação. Você fica apegado àquelas pessoas”, disse o jovem, que afirmou enfrentar piadas dos colegas no trabalho.

Para Gabrielly, o sexo “é um presente de Deus”, que eles procuram reservar para depois do casamento, previsto para 2018. “Nunca tivemos relação. Só que ele é virgem e eu não sou. E estamos trabalhando isso durante esse tempo e nunca aconteceu nada”, contou a jovem.

Para manter uma relação assim a confiança e o respeito tem sido a base. “O segredo do nosso relacionamento é a comunicação. A gente fala tudo um para o outro, coisa que a gente sente de bom ou ruim. Eu me abro totalmente para ela, assim como ela se abre totalmente pra mim”, disse Caique.

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O período sem beijos – uma proposta de Gabrielly – foi um tempo de amadurecimento e crescimento na amizade e na capacidade de discernimento. “Antes não sabíamos os nossos limites e agora já temos esse autoconhecimento. A gente é muito claro um com outro, tem dias que fica difícil. A gente abre o jogo”, afirmou a jovem.

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A família – principalmente a de Gabrielly – apoia a escolha do casal. “Nossos pais curtiram. Meus pais são apaixonados por ele, porque antes eu era muito ‘vida louca’, fazia muitas besteiras. Nossos pais apoiam muito o nosso casamento. Eles sonham junto com a gente”, disse ela.

Romance

O casal de Manaus se conheceu em um curso de teatro em 2012, quando ela tinha 14 anos e ele 19. No segundo dia de aula, eles se falaram pela primeira vez – através dos personagens. “Ela interpretou uma garota de programa, que tentou me seduzir. Mas não deu muito certo não”, disse Caique. “Não me convenceu o personagem, prefiro ela do jeito que é”.

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O contato virou amizade. “Enquanto a gente era amigo, ele me apresentava à fé dele, falava de Deus pra mim. No que eu acreditava e eu fiquei interessada. A gente ficava duas horas conversando pelo celular”, disse Gabrielly. Foi depois de muito tempo que o namoro começou – a ocasião foi uma ida ao cinema desmarcada por outro amigo em cima da hora.

“Eu beijei ele”, contou Gabrielly. “Já estava chegando perto do final do filme e eu pensava ‘gente, ele não vai me beijar’. Estávamos abraçados. Depois do cinema ele quis segurar na minha mão, mandou mensagem pra mim, mostrou-se interessado”, disse ela. Após o primeiro beijo e algumas boas experiências frequentando a igreja do namorado, que é evangélico, Gabrielly – de uma família católica não praticante – se converteu.

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Com informações de G1 Amazonas.

 

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