Entre as coisas que um casal compartilha, não estão apenas a cama e a casa: a comunidade de micróbios presente no organismo dos cônjuges é praticamente a mesma, segundo um estudo publicado no periódico mSystems, da Sociedade Americana de Microbiologia.
Os pesquisadores analisaram 330 amostras de pele de 17 partes do corpo de cada um dos 20 participantes – 10 casais. Eles descobriram então que um parceiro pode influenciar a comunidade microbiana presente na pele de seu cônjuge.
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Baseados nos dados microbianos, os algoritmos foram capazes de parear os casais com 86% de precisão. “O aspecto mais surpreendente do estudo foi que nós conseguimos identificar uma ‘impressão digital‘ de cada casal que vive junto”, disse ao jornal americano The New York Times o coautor do estudo Josh Neufeld, biólogo da Universidade de Waterloo, no Canadá.
A troca de micróbios entre os corpos dos cônjuges acontece dentro de casa, quando os casais compartilham a mesma roupa de cama, o mesmo banheiro e andam descalços pelo mesmo piso. As áreas do corpo em que foram detectados os mesmos micróbios foram o tronco, o umbigo, as pálpebras e principalmente os pés.
Já o microbioma da pele próxima aos órgãos sexuais parece ser específico para cada sexo. Os algoritmos utilizados no estudo foram capazes de diferenciar homens e mulheres com 100% de precisão ao analisar cada amostra.
A maior parte das bactérias presentes na pele é inofensiva ou até mesmo benéfica, prevenindo que outros micro-organismos patogênicos habitem a região.
Com informações do The New York Times.
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