Existem mil opiniões sobre o sentido do casamento, do namoro e mesmo do divórcio. Mas o fato é que, quando estamos envolvidos em um relacionamento amoroso que faz bem a nós e ao outro, o que queremos é que isso nunca acabe e aquela partilha da vida um com o outro permaneça sempre. Quem não fica admirado ao ver um casal completando, com alegria, 30, 50 ou 60 anos de casamento?
Foi pensando nisso que o Sempre Família perguntou a oito casais de esposos que namoram há mais de 30 anos que conselhos eles dariam, da profundidade da sua experiência de décadas de convivência, a um casal de jovens namorados. Confira:
Claudia e Valter Campagnolo, 30 anos de casados:
Graça e Marcos Furtado, 41 anos de casados:
“O nosso recado para os namorados é a transparência: deixar-se conhecer um pelo outro, sem máscaras. Nenhuma relação se mantém na mentira e muito menos o amor.”
Rita e Cláudio Titericz, 33 anos de casados:
“Achamos que essa forma de namoro atual não leva a um conhecimento do outro. Por ser emoção, a paixão passa rápido e tira sua liberdade, não deixando que você escolha com a razão. O melhor conselho é conhecer profundamente a pessoa que você vai decidir amar. Conhecer alguém significa você ver além das aparências e ir à essência da pessoa. A paixão fica na superficialidade, já o conhecimento sai da superficialidade e leva você à essência, no mais profundo do ser.”
“O nosso conselho para os casais de namorados é ouvir o outro. Prestar atenção no que o outro diz e respeitar a opinião dele. Onde há diálogo, há espaço para entendimento.”
“Tem que ter paciência um com o outro. Quando um está nervoso o outro tem que estar calmo. Senão não se vive, de jeito nenhum. Quando a gente casa, tem que ficar junto, não ficar saindo deixando a mulher ou o marido em casa. O que é bonito é ficar junto até quando viver, eternamente.”
“O segredo para a manutenção de um relacionamento duradouro é a capacidade de saber calar-se na hora certa e ao mesmo tempo falar na hora certa.”
“O principal conselho para um relacionamento duradouro é a presença de Deus, pois ele nos ensina que o verdadeiro amor é considerar o outro mais importante do que a si próprio. No relacionamento não pode haver individualismo, mas companheirismo; aqui a comunicação se torna fator essencial, não apenas ouvir, mas principalmente escutar com empatia e muitas vezes até não oferecer solução, mas apenas o ombro. O casal não é independente, mas quando se une torna-se interdependente, há necessidade de ‘abrir mão’ e ceder sem anulação individual.”
“O casamento é baseado no amor, no respeito e na confiança. Esses três pilares são os fatores que fazem um casamento – e um namoro – dar certo por muito tempo.”
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