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Seja pela companhia constante e incondicional, seja no acompanhamento rumo à descoberta da fé, os cônjuges têm um papel fundamental na vida de várias pessoas que estão perdidas em uma existência sem sentido. É o que aconteceu também com esses sete atores e cineastas de Hollywood: seus cônjuges foram o porto seguro que assegurou uma reviravolta em suas vidas.

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Mark Wahlberg

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Duas experiências marcaram uma reviravolta na carreira de Wahlberg, que desde muito cedo se envolveu com drogas, roubos e atos de violência. Uma delas foi a prisão. A outra foi a paixão por uma mulher. A modelo Rhea Durham o ajudou muito em seu processo de buscar um novo rumo na vida. O ator, que hoje é casado com ela e tem 4 filhos, recuperou a fé católica de quando era criança, vai à igreja com frequência e deixou para trás um passado sem sentido.

 

Joe Eszterhas

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Nascido na Hungria, Eszterhas é o roteirista de clássicos como Instinto Selvagem, Showgirls e Vencer ou Morrer. Ele chegou a ser o roteirista mais bem pago de Hollywood. A descrição que faz desses dias, porém, não é nada animadora. “Eu era o homem mais bebum, drogado, selvagem, um cowboy da cocaína. Perdia o controle na bebida, perdia o controle na cama, me levantava sem saber onde estava e nem com quem”, recorda ele. Até que um câncer de garganta lhe tirou 80% da laringe e o proibiu de usar drogas, álcool e tabaco. “Comecei a chorar e disse: ‘Deus, por favor, me ajude’”, conta. Sua segunda esposa, Naomi, foi crucial em sua conversão: o reapresentou à devoção à fé cristã. Hoje, Eszterhas, que escreveu um livro sobre sua conversão, trabalha em um projeto de um filme sobre Nossa Senhora de Guadalupe.

 

Samuel L. Jackson

Heroína, álcool e outras drogas foram a vida do ator por muito tempo. Hoje, aos 68 anos, é um homem gentil, amável e que ama a sua família. O segredo da mudança foi o apoio incondicional de LaTanya Richardson, com quem é casado desde 1980, e a fé. “Devo a Deus o simples fato de estar aqui agora e não estar bêbado jogado na rua ou completamente drogado”, chegou a dizer o ator, que não bebe há 15 anos. “Uma das primeiras coisas que faço de manhã é pedir a Deus força para não beber nem me drogar nesse dia”, conta.

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Robert Mitchum

Um dos maiores atores de Hollywood entre as décadas de 1940 e 1960, Mitchum teve uma infância pobre e uma adolescência problemática. Mesmo depois de se casar, aos 23 anos, não mudou de vida. Com a chegada do primeiro filho, porém, a mudança aconteceu. Ele conseguiu um emprego de operário na indústria aeronáutica. Começou a carreira de ator como figurante em um filme de Alfred Hitchcock e logo foi galgando novos degraus. A fama, porém, lhe abriu as portas para a infidelidade e as drogas. Sua esposa, Dorothy, porém, nunca o abandonou e confiou que ele melhoraria. Resolveu: o casamento durou 57 anos, até a morte de Mitchum, em 1997.

 

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Susan Hayward

Vencedora do Oscar de melhor atriz em 1958, Hayward era uma das atrizes mais sensuais da época em sua juventude – ela chegou a fazer o papel da mulher com quem Davi cometeu adultério no filme Davi e Betsabá, de 1951. Viveu um casamento turbulento com o ator Jess Baker por dez anos, até que se separaram. Ela tentou suicídio após o divórcio. Três anos depois, casou-se com o empresário e fazendeiro Eaton Chalkley. Juntos, eles tiveram um casamento feliz; descobriram o catolicismo e foram batizados em 1964 – Hayward já tinha 46 anos. O marido morreu três anos depois e ela nunca mais se casou.

 

Gary Cooper

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Astro de mais de cem filmes entre as décadas de 1920 e 1960 e vencedor de dois Oscar, Cooper não era exatamente o cavalheiro que costumava interpretar nas telas. O ator viveu diversos casos antes de se casar com Veronica Balfe, em 1934, e, o que é pior, depois do casamento continuou a ter outros casos. Em 1949, ele começou um romance com a atriz Patricia Neal. Esteve a ponto de se divorciar de Veronica, mas o escritor Ernest Hemingway, seu amigo, o aconselhou a permanecer com a esposa – o que é curioso, já que Hemingway se divorciou três vezes. Cooper seguiu o conselho, abandonou a amante e voltou a se dedicar à esposa, que pouco a pouco foi lhe aproximando da fé cristã. O casal foi recebido pelo papa Pio XII em 1953. Acompanhado por um padre, Harold Ford, ficou fascinado pela leitura do clássico de espiritualidade A montanha dos sete patamares, de Thomas Merton. Finalmente, em 1959, recebeu o batismo. Morreu dois anos depois, de câncer.

 

Alfred Hitchcock

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Alma Reville, a esposa do lendário diretor, foi o seu porto seguro durante toda a sua carreira. Não é nenhum segredo a tendência fetichista que caracteriza vários de seus filmes. As aparentes fantasias de Hitchcock, ao que parece, só não degringolaram em um comportamento desviado pela estabilidade da companhia de Alma, com quem foi casado de 1926 até sua morte, em 1980. Ela era o seu braço direito, colaborando com ele na redação de roteiros, na edição e até na dublagem. Também foi ela quem o reconduziu à religião de sua infância. O jesuíta Mark Henninger conta de uma missa que celebrou na casa do cineasta, quando ele já estava doente. Hitchcock respondeu a toda a celebração em latim. “Mas o mais notável foi como ele, depois de receber a comunhão, chorou em silêncio, com lágrimas rolando por suas enormes bochechas”, contou o padre.

 

Com informações de Actuall.

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