O amor conjugal é um grande dom, capaz de nos trazer felicidade mesmo em meio às dificuldades da vida. Mas mesmo quando isso é evidente para o casal, não dá para simplesmente ligar o piloto automático: é preciso sempre cuidar do relacionamento, nutri-lo e desenvolvê-lo, fazendo com que atravesse com vigor cada fase da vida em comum. Por isso, é necessário ter atenção para não cometer os erros a seguir – coisas aparentemente pequenas, mas que acabam por se tornar grandes ameaças ao casamento. Confira:
- Dividir tudo entre “o meu” e “o dela/dele”
É normal que cada cônjuge tenha interesses próprios e que nem tudo seja comum à vida do casal. Mas quando tudo é separado – amigos, hobbies, contas bancárias, objetivos, propriedades, sonhos – então na verdade o casal está vivendo vidas completamente distintas. São, no máximo, o passatempo um do outro, e não o companheiro de toda a vida.
- Dar ao outro as nossas “sobras”
Alguns casais parecem ter feito do seu casamento uma daquelas promoções que na verdade se assemelham mais a ciladas: no começo do casamento, dão um ao outro o melhor de si, mas com o tempo passam a dar apenas as sobras, ou o mínimo estritamente necessário. Seja no tempo, no temperamento ou no interesse, nosso cônjuge precisa ser nossa prioridade.
- Criticar o tempo inteiro
Sabe aquelas luzes que se acendem no painel do carro para avisar de algum problema? O criticismo constante é uma das luzes mais claras de que o casamento está indo muito mal. Marido e mulher precisam ser os maiores incentivadores um do outro, e não os maiores críticos. Essa atitude faz com que, com o tempo, os cônjuges deixem de se abrir um ao outro, para não ter que escutar apenas reclamações. Acabam se tornando estranhos um para o outro.
- Colocar o casamento em “estado de espera” até que os filhos cresçam
Muitos casamentos acabaram porque duas pessoas bem-intencionadas acabaram deixando o seu relacionamento completamente de lado para se dedicar aos filhos. Os filhos vieram do casamento e a força dos filhos também se deve à força do casamento. Presenteie os seus filhos com um casamento que lhes dá orgulho e admiração – e que é muito mais fecundo para lhes ensinar sobre o amor verdadeiro do que mil discursos.
- Confiar nos seus sentimentos mais do que nos seus compromissos
Existirão dias em que você não vai se sentir superapaixonado. Mas sentimentos como esses são volúveis e inconstantes e, por isso, não devem ser nossos conselheiros principais. Os casais bem-sucedidos sabem que o amor, mais do que feito de sentimentos, é feito de compromisso. Isso não significa que o casamento seja um fardo. Pelo contrário, o compromisso reconhece que a pessoa ao seu lado é aquela à qual você decidiu se entregar para sempre e faz emergir, no meio das dificuldades, aquele rosto que fez você se apaixonar na primeira vez.
- Guardar rancores e jogá-los na cara do outro
Quando nossas palavras ou gestos ferem o outro, é imprescindível admitir o nosso erro e pedir perdão. E quando o contrário acontecer, é preciso estar disposto a perdoar, sem deixar tempo para que a amargura se enraíze no seu coração. Nunca se devem usar feridas antigas como munição nas discussões. O verdadeiro perdão não convive com isso.
- Tomar decisões sem consultar seu cônjuge
Às vezes nos iludimos e nos deixamos cegar pela nossa prepotência, acreditando que não temos que perguntar nada a ninguém porque sabemos muito bem o que fazer. Os casais bem-sucedidos sabem que as decisões individuais repercutem na relação, e por isso consultam sempre um ao outro com amabilidade, confiança e respeito.
- Tentar mudar o outro
Tentar mudar o cônjuge sempre termina em frustração. A única pessoa que você pode mudar é você mesmo. Ao outro, só se pode amar. Esteja disposto a mudar o modo como você reage ao comportamento do seu cônjuge. Quando houver divergências ou perspectivas distintas, sejam criativos em encontrar formas de permanecer no amor e no serviço um ao outro. No processo, ambos mudarão para melhor.
- Planejar uma rota de fuga
Casais bem-sucedidos têm um segredo bem simples: eles não cogitam o divórcio. Quando ameaçamos o outro falando de separação ou começamos a fantasiar com a ideia de viver com outra pessoa, estamos destruindo o nosso casamento em sua raiz. Em um casal saudável, o compromisso mútuo é sempre maior que as suas divergências e falhas.
- Esconder que você é casado (a)
Fingir em algum ambiente que você não é casado, demonstrando estar disponível para o flerte, é um alarme estridente de que algo vai muito mal no seu relacionamento. Mesmo que não se chegue a ir para a cama com outra pessoa, essa atitude é uma forma de infidelidade. E o mesmo se diga de quando você não esconde que está casado, mas age como se estivesse solteiro, como quando, com os amigos em um bar, faz comentários sobre as pessoas do outro sexo que não cabem na boca de uma pessoa casada.
- Ver pornografia como se fosse um entretenimento qualquer
Toda intimidade autêntica – e toda infidelidade – começa dentro de você, e não na cama. Se os seus olhos e a sua mente ficam perambulando longe de seu cônjuge, é evidente que o relacionamento vai se deteriorar.
- Ser egoísta
É verdade que temos uma certa tendência ao egoísmo, mas o casamento só funciona se soubermos superá-la. Se ambos os cônjuges estão dispostos a se amar com generosidade, colocando o bem do outro à frente do seu, então o casamento prospera. E é importante estar disposto também a dar o primeiro passo, mesmo se o seu cônjuge estiver em um momento em que não corresponderá da mesma maneira. Seja um termostato, não um termômetro: o termômetro se ajusta à temperatura do ambiente, mas o termostato a muda.
Com informações de LaFamilia.
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