Troca de Casas: Se hospedar de graça pelo mundo é mais simples e fácil do que se imagina!
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Já pensou em viajar e se hospedar de graça, pelo tempo que quiser, em qualquer lugar do mundo, e com a família toda? Isso é possível através da troca de casas – e você pode testar antes mesmo de começar, já explico tudo!

Troca de casas é exatamente o que seu título menciona: a “regra básica” é que você irá disponibilizar sua residência para outra família se hospedar, e eles irão fazer a mesma coisa para você. Porém, isto funciona e é seguro porque tudo é muito bem organizado.

A troca de casas é feita através de um site – o que conheci, me cadastrei e usei, e recomendo é o Home Exchange – que verifica os dados e a existência das residências, e oferece um seguro bem acessível por garantia.

Ela é simples de ser feita porque:

> Você define quais períodos do ano isso pode ser feito;

> Pode ser feita em qualquer cidade do mundo;

> O melhor: a troca não precisa ser sempre recíproca. Nesse caso, você ganha pontos quando recebe alguém em sua residência, que podem ser usados em qualquer outra cidade com casas disponíveis.

Diferente de alugar uma casa ou pagar um hotel, onde os valores são geralmente bem mais altos, especialmente nos destinos mais desejados, a troca de casas tem a grande vantagem de dar oportunidade de você se hospedar em uma casa que atenda as necessidades mesmo de uma família, sem pagar por isso.

É realmente de graça?

A hospedagem é sim. O único valor cobrado no Home Exchange é um seguro, cerca de 10 euros por dia, ou então uma anualidade de 130 euros, você escolhe a melhor opção para você. Ainda assim, se você fizer uma viagem que você fique por mais de 13 dias em uma ou mais trocas no total para o ano, as estadias seguintes então ficam de graça.

Paris é uma cidade com inúmeras opções de trocas de casa. Já pensou em não pagar nada para visitar uma das cidades mais procuradas no mundo? Dê uma olhada no Home Exchange. Paris é uma cidade com inúmeras opções de trocas de casa. Já pensou em não pagar nada para visitar uma das cidades mais procuradas no mundo? Dê uma olhada no Home Exchange. Crédito: Arquivo Pessoal.

Mas é seguro mesmo?

É sim. Veja que, ao mesmo tempo que você vai disponibilizar sua casa para alguém, a outra pessoa também está fazendo o mesmo com seus pertences. Claro que há muitas pessoas que disponibilizam sua segunda residência para troca, como casas de veraneio, e não se preocupam tanto com os seus pertences. Porém, há um número muito grande de famílias, senão a maioria – incluindo a minha – que tem e oferece apenas sua própria residência primária.

Existe também um respeito mútuo e confiança de quem resolve trocar sua casa em um princípio muito básico: você usará o que é meu com cuidado, e eu farei o mesmo. As pessoas inclusive tomam mas cuidado para usar o que é dos outros.

Claro que, para sua tranquilidade, você pode preparar sua casa sempre que receber alguém. Tirar itens de maior valor se preferir, como não deixar dinheiro ou um notebook, mas sinceramente? Eu não me preocuparia tanto assim, as pessoas fazem justamente o contrário: levam presentes e mimos de suas origens como forma de agradecimento pela disponibilização da residência.

Como fazer a troca de casas?

O serviço que eu conheci e recomendo é através do site Home Exchange. O site é internacional, mas tem opção em português. Nele, você realiza um cadastro com alguns dados pessoais gerais, e em seguida de sua casa, como o número de leitos, quais equipamentos possuem e fotos. Isso inclui também especificações como receber ou não fumantes, pets e crianças – o site respeita as preferências de cada um.

Demorei mais ou menos 1h30 pra fazer TUDO no meu, com bastante calma com a “parte blogueira” de falar de detalhes. Achei bem tranquilo e fácil de fazer, especialmente considerando que isso é feito só quando você começa usar, depois é só gerenciar.

 

Veja no meus destaques do Instagram o passo a passo de como se cadastrar no Home Exchange: Instagram do Turismo em Família

 

Sua residência receberá uma pontuação calculada – são chamados de guestpoints (GP’s) – baseada no que você oferece. É algo como ser mais caro no centro do que no bairro ou uma casa mobiliada versus uma casa com poucos móveis. Assim como fazemos com preço para alugueis, só que em pontos, e não em dinheiro. E o site dá essa base, mas a pontuação final é você que decide qual é.

Algo muito bacana do site é que, ao realizar seu cadastro, você já recebe pontos para utilizar em suas primeiras trocas não recíprocas. Você pode logo de cara trocar sua casa diretamente com outra pessoa, caso você queira ir para uma casa e a mesma pessoa queira vir para a sua, e ninguém gasta seus pontos. Porém, como você recebe pontos logo na entrada do programa e na conclusão do seu cadastro, dá para ter a primeira experiência de troca, sem ter recebido alguém na sua residência ainda. São cerca de 400 guestpoints no seu cadastro, e mais 400 no cadastro de sua casa. Há boas casas e apartamentos de 3 quartos que podem ser usados com diárias de 80 pontos, mesmo em destinos badalados, como Paris – eu consegui um duplex próximo da Torre Eiffel neste “valor” e que tem até brinquedos das crianças deles para nossos filhos se divertirem.

Depois disso, você então pesquisará seu destino, datas e verá as casas disponíveis. O site mostra a estrutura, localização e informações gerais das casas, e a disponibilidade no calendário. Quando encontrar algumas opções, você envia mensagem aos proprietários com a proposta, e ele faz, ou não uma pré-aprovação. Se ele disser que sim, basta finalizar e realizar o pagamento da taxa de serviço (caso faça a anualidade, você pagará apenas 1x e já finaliza direto). Vocês então trocam os contatos para combinar os detalhes na chegada.

É muito simples, apenas veja que nem sempre a disponibilidade é tão grande. Por isso, recomenda-se olhar várias opções e mandar algumas mensagens para ver quem é que tem mesmo disponibilidade na data que você precisa.

Mas será que vão querer vir para minha casa?

Naturalmente, se você mora em uma cidade turística e grande, as chances de procura são maiores. Porém, mesmo quem está em cidades menores tem chance de conseguir trocas. Pessoas precisam viajar e se hospedar fora de casa por inúmeros motivos: família, trabalho ou mesmo um tratamento de saúde. E quem faz trocas busca experiências e destinos inclusive menos procurados. Você pode não receber pessoas com tanta frequência, mas pode receber mesmo assim.

Por fim – mas ainda vou falar mais de assunto, porque é inovador no Brasil, mas já muito usado na Europa e por outras famílias do mundo. Também já publiquei o post o Troca de Casas: Uma forma possível e fácil SIM de viajar pelo mundo sem pagar hospedagem no meu próprio blog do Turismo em Família, caso queira saber um pouco mais.

Eu realmente convido você a conhecer a Troca de Casas. Aliás, faz agora mesmo seu cadastro no Home Exchange, ou ao menos entra lá para conhecer o site e as casas que estão por lá. Tenho certeza que você vai gostar!

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