Vocês devem ter acompanhado desde o ano passado que a ANAC faria algumas mudanças e definiu novas regras de transporte aéreo para todos os aeroportos e companhias que operam no Brasil; e desde de março deste ano as regras passaram a vigorar.
De longe, a mais discutida e polêmica foi a eliminação da obrigatoriedade da franquia de bagagem, ou seja: as companhias áreas podem, ou não, se desejarem, cobrar pelas bagagens despachadas. Isso seria uma das opções que motivaria companhias low cost, ou seja, de baixo custo, se interessarem pela operação por aqui, já que esse modelo é adotado na grande maioria dos países.
Apesar de já estar em vigor pela ANAC, foi neste mês de junho que as mudanças aconteceram nas principais companhias brasileiras, sendo que elas criaram novos tipos de tarifas, considerando o despacho ou não de bagagens; e os próprios valores de despacho, que estão entre R$30-R$50 por volume até 23kg. Porém, a bagagem de mão passa a ter o limite de 10kg, o dobro do que era anteriormente. Nesse caso, verificar os tipos de tarifas e benefícios oferecidos é fundamental. Não deixe também de avaliar os benefícios de programas de fidelidade relacionados às bagagens também.
A Azul já mudou suas regras desde 1 de junho, a Gol iniciou hoje, e dia 24 de junho a Latam já iniciará com as mudanças também. O site Skycanner fez um resumo bem bacana sobre isso, mas não se preocupe se você comprou suas passagens antes das datas estipuladas pelas empresas: nesse caso ainda vale a regra anterior.
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Mas e a gente, que tem crianças, bebês que viajam no colo, e muuuuito volume para colocar em uma mala, vai conseguir sobreviver??? Muita calma, que sempre damos um jeito certo? Naturalmente, vamos avaliar bem o que é necessário ou não ir na bagagem. E por isso vou dar algumas ideias de como ajustar os volumes para evitar excessos. Porém, antes de tudo, uma observação importante:
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Carrinhos de bebê: tem alguma mudança em relação a bagagem despachada?
É claro que, como estou exatamente nesta fase, foi a primeira coisa que pensei com as novas regras. Então, decidi perguntar às próprias empresas o procedimento (lembrando que bebês até 2 anos podem viajar no colo com os pais pagando apenas as taxas referentes, porém não possuem direito a bagagem).
Em geral, é permitido despachar, gratuitamente, 1 carrinho ou 1 bebê conforto / 1 cadeirinha de transporte e você pode utilizá-los até a porta da aeronave. Lá, o tripulante vai pegar o carrinho e despachar (raramente vai na cabine pela falta de espaço). Já no destino, o carrinho aparecerá na esteira da sala de desembarque.
Gol e Azul informaram que este procedimento continua gratuito, e a Gol ainda informou que em voos nacionais, se precisar levar outros itens, eles serão descontados da franquia de bagagem dos pais ou responsáveis. Já em voos internacionais, o bebê tem direito a 10 kg de bagagem, além da bagagem gratuita descrita acima.
Já a Latam informou que, dependendo da tarifa que for comprada, poderá sim ser considerado como um item a mais. Ou seja: analise bem, pois a tarifa menor pode não ser a melhor em seu caso.
E independente da companhia, vale a pena mesmo assim questionar ou ligar para confirmar essas informações. Especialmente as viagens com bebês, mas com crianças, que demandam muitos itens e necessidades: não deixe de se informar pelos portais da companhia aérea escolhida as regras e obrigatoriedades quando tem crianças na viagem.
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E as dicas, vamos lá?
Desde que meus filhos nasceram, já comecei a diminuir minhas próprias malas, afinal, carregar tudo o que eles demandam não apenas envolve valores (agora mais do que nunca), mas também peso e cansaço. O “menos é mais” funciona bem para isso, não é? Aqui vão algumas ideias que ajudam a
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Utilize miniaturas: principalmente em itens de higiene, sua necessaire e suas bagagens ficarão bem menores, além de serem viáveis de levá-las na mala de mão (dentro do limite de 100ml para líquidos). Há vários lugares que vendem, principalmente farmácias; ou se você for se hospedar em hotel, você nem precisa comprar alguns itens, mas pode reutilizar embalagens vazias, afinal, pode ser que você use um sabonete específico para limpeza, ou qualquer situação especial que você prefira.
Faça Compras locais de itens básicos: Claro que a gente fica preocupado se vai ter o mesmo remédio, fraldas, comidas ou qualquer coisa que a gente precise para nós ou nossos filhos. Antes de tudo informe-se do que há na localidade, mas em geral, itens básicos, mesmo que sejam de marcas ou modelos diferentes, tem em qualquer cidade que tem um aeroporto. Leve apenas o necessário para chegar no destino na mala, e compre o restante lá, afinal, vai ter que comprar em um ou outro lugar; porém, comprando no destino, você não paga franquias de bagagem extras.
Leve roupas “coringa” e varie nos acessórios: um casaco preto, uma calça jeans, um tênis de cor neutra… opções que podem combinar entre si e serem usadas de várias formas são as melhores. Vai para o frio que exige roupas mais volumosas? Já vá usando um casaco. Aí você leva itens de volumes menores para deixar os looks diferentes, como lenços e bijouterias. A regra funciona até mesmo com crianças. E não esqueça de conferir a previsão do tempo, para levar as roupas certas!
Se a viagem incluir compras, vá “com a roupa do corpo” e programe-se para, se necessário, comprar uma mala e apenas pagar uma bagagem no retorno: especialmente para aqueles que vão aos EUA, viajar para fazer compras justamente nos ajuda a já usar as roupas novas durante o passeio. Tudo bem, fica ao seu critério se não gosta de usar roupas antes de lavar em casa, mas se isso não for um problema, você já garante malas pequenas pra ir, e na volta talvez você precise de uma bagagem extra.
Antecipe sua compra de bagagem extra: Talvez você já saiba que não vai ter jeito e precisará contar com bagagens extras. Não deixe pra fazer isso na hora do check-in, a Gol por exemplo cobra a metade do valor se você contratar a franquia antecipadamente. Fique de olho!
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Bom passeio!