Olá amigos, tudo bem?
Hoje vamos tratar de um assunto que causa muita preocupação nos pais: a escolha da maternidade. Por isso vou deixar aqui alguns pontos que acredito ser de total importância na hora da escolha.
O nascimento de um filho é um momento tão esperado e intenso que merece todo o cuidado. Por isso, é muito natural que haja uma enorme expectativa em torno do local onde o bebê irá chegar ao mundo. As preocupações são várias: excelência no atendimento médico, boa estrutura de equipamentos e aparelhos, equipe de enfermagem capacitada, hotelaria e por aí vai… Então, nada de afobação. Assim que entrar no terceiro trimestre de gravidez comece a discutir o assunto com seu médico e tente conhecer algumas maternidades.
Outra dúvida que costuma surgir é se seria mais aconselhável escolher uma instituição onde exista apenas a maternidade, sem que haja um hospital funcionando no mesmo prédio. Segundo os especialistas, essa característica não é determinante, mas deve-se observar se há o cuidado para prevenir o contágio de doenças infecciosas nos locais mistos. No mínimo, a maternidade deve estar instalada em um andar diferente das outras especialidades. Além disso, é importante que a unidade esteja preparada para o caso de emergências com o bebê e com a mãe.
Localização: A localização do hospital pode até ser um fator importante, mas ele não deve ser decisivo. Muitas mulheres têm receio de não conseguir chegar a tempo quando a maternidade de preferência do médico é longe de sua casa. Mas é preciso lembrar que um trabalho de parto dura em média oito horas, o nenê não irá nascer no caminho (salvo algumas raras exceções) e a paciente será mais bem acolhida com o qual o obstetra está acostumado.
Selo de Qualidade: Você sabia que existem alguns selos conquistados pelas instituições que asseguram a excelência do atendimento? Isso se dá por um processo chamado “acreditação”. Esse diferencial pode ser um critério de desempate na hora de decidir onde ter o bebê. A exigência mínima para o funcionamento de um hospital é ter a licença concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Porém, tanto no serviço público como no setor privado, os hospitais podem se submeter a processos de acreditação por órgãos especializados, que garantem a certificação de qualidade.
Equipe médica e estrutura: Uma boa maternidade precisa contar com a presença constante dos seguintes profissionais: obstetras, anestesistas e pediatras especializados em neonatologia. Se houver outros especialistas, melhor. Verifique também se há leitos de UTI e UTI neonatal. É importante ainda que a instituição disponha de sangue e derivados para transfusão em caso de necessidade, seja de banco próprio, seja de uma fonte terceirizada.
Alojamento conjunto e amamentação: Antigamente, lugar de bebê era no berçário e somente a cada três horas ele era levado ao quarto da mãe para ser amamentado. A prática das maternidades mudou e hoje muitas já oferecem o alojamento conjunto. Nele, o recém-nascido permanece em um berço ao lado da mãe a maior parte do tempo. Entre as vantagens desse sistema, está uma condição mais favorável para o aprendizado da amamentação, tanto para o filho quanto para a mãe. E mais: a convivência próxima desde o início com o bebê torna mais fácil a adaptação à rotina quando a família vai para casa. Ao visitar a maternidade, verifique se há essa possibilidade. Aproveite e pergunte se haverá sempre uma enfermeira especializada em aleitamento em cada plantão. Essa profissional é de grande valia para ajudar o bebê a estabelecer uma boa pegada no seio e ensinar dicas preciosas para a mamãe dar de mamar.
Espero ter ajudado você mamãe, para que seu momento tão esperado seja cercado de todos esses cuidados.
Até a próxima!
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