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No último dia 06 de maio, foi publicado na prestigiada Nature Human Behaviour um estudo que avaliou o impacto do estilo parental sobre a saúde e bem estar dos filhos. Um grupo de Harvard acompanhou milhares de jovens durante 16 anos e uma das conclusões que mais me chamou a atenção, foi que o estilo parental (o modo como os pais criam os filhos) mais saudável é o “competente”que mescla afetividadeautoridade dos pais com os filhos. Melhor que os estilos autoritários (autoridade sem afeto), permissivos (afeto sem autoridade) ou negligente (sem os dois).

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Uma conclusão à primeira vista obvia, mas por que ainda tantos pais insistem em serem autoritários acreditando que estão tendo autoridade? Principalmente num momento em que tanto se fala de opressão? Será que os pais de hoje em dia realmente sabem a diferença entre autoridade e autoritarismo?

Primeiro, precisamos lembrar que autoridade é um campo de fascínio que exercemos e para isso precisamos ter maturidade, autoestima, e saber contar nossa própria história. Mas então o que seria autoritarismo?

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  • Autoritarismo é uma corrupção da autoridade: quando não refletimos sobre o que estamos pedindo aos nossos filhos e fazemos deles meros executores. Não importa o que nos digam, já temos formado o que queremos e nosso conceito em relação ao que pedimos. Podamos sua autonomia e o transformamos em praticamente fantoches.
  • Superproteção: não fomentamos a capacidade de auto confiança nas capacidades pessoais. Quando a criança nunca é colocada e confronto com o mundo exterior, não consegue notar que tem força e se torna uma pessoa tímida e incapaz de lidar com as com as frustrações do mundo adulto. Dificilmente irá amadurecer com confiança, terá uma personalidade atrofiada. Para livrar nossos filhos disso, temos que premiar os esforços de nossos filhos mas sem dizer-lhe que sempre faz tudo muito bem.
  • Permissividade: são aqueles pais que não impõe regras e nem limites para as ações das crianças. Geralmente são os pais que acreditam que não podem colocar muitas normas para não traumatizar ou oprimir os filhos pois isso poderia afastar os filhos na adolescência. Mas o resultado é totalmente o contrário: pois numa família em que se pode fazer qualquer coisa, então qualquer coisa tem valor, e se qualquer coisa tem valor, então nenhuma coisa que faça tem valor. Em geral, essas crianças não tem vontade de fazer alguma coisa, são apáticas e tristes. Por isso é muito importante explicitar os valores da família e estimular os filhos a cumpri-las. Alegrar-se e comemorar quando conseguem e caso contrário, motivá-las e orientá-las para conquistem estas normas. 67392332_657338718085010_8701392991945752576_n

Para tratarmos mais sobre esse assunto, na quinta-feira (25/07/2019) às 22hs, vou conversar com a Manoela Martins no IG @sf_sermae (Instagram). Manoela é mãe de 7 filhos, pratica educação domiciliar há 6 anos, e tem muitas histórias e experiências para compartilhar.

 

Se você viu este texto após a live, pode receber o link da gravação clicando aqui. 

Um abraço.

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