Inicio um novo tempo na vida e nos trabalhos, a página Mulher&Mulheres é lançada como blog, numa parceria incrível com o Sempre Família da Gazeta do Povo. Espero contribuir para a comunicação da vida com tudo que ela traz, comunicando para as pessoas e sobre as pessoas. Como personagem principal, as mulheres e suas histórias que acabam refletindo a vida de todos, afinal, não somos nada sozinhos. Nossa vida é marcada por pessoas, lugares, oportunidades, situações.
Ao longo de um ano desde o início do projeto, que era apenas uma página no Instagram e no Facebook, pude tocar na vida de cada entrevistada, em cada relato aprendi, as pessoas realmente têm muito a ensinar com suas vidas, por mais “comum” que ela seja. Aliás é a vida comum que aproxima e inspira, mostra que é possível realizar determinadas coisas, que é normal momentos não tão bons na vida de todos e momentos muito felizes também. Mostra que não estamos sozinhos e até que não somos “o centro do universo”. Ao descobrir a realidade dos outros, sairemos cada vez mais de uma vida egocêntrica e egoísta.
Existe uma frase que muitas vezes me ajudou a explicar a ideia e o sentido desse projeto: “Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente estruído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão”. (São Francisco de Assis)
“ Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro e, ninguém é totalmente estruído de valores que não possa ensinar algo ao seu irmão”. São Francisco de Assis
Minha vida jornalística aqui serve como uma ponte de encontro para as pessoas, para que aprendam uma com as outras e o interessante é que entrevistando as mulheres, descobri que era um momento de elas descobrirem a si mesmas, muitas delas nunca tinham parado para dar significado, ou importância à própria história e quanto sentido e valor sua vida teve até aquele momento. Um encontro consigo mesmas.
Percebi com as histórias já contadas que cada mulher tem sua característica, mas todas têm uma força que é sustentada pelo amor, às pessoas, àquilo que elas fazem, à sua família e também pelo amor a elas mesmas, porque ao longo de suas vidas puderam se conhecer cada vez mais e me mostraram além: estão constantemente se conhecendo e aprendendo.
Não, uma mulher adulta, não é uma mulher pronta, ou muito menos perfeita. A mulher de hoje carrega uma pressão de ser/conseguir tudo e todas as coisas na vida, há uma certa confusão entre independência e padrão. De tanto se falar em Mulheres, em tudo que ouvimos e lemos sobre o assunto hoje pode na realidade estar escasso delas, pois acabamos esquecendo da Mulher, em sua singularidade, particularidade, identidade. E com certeza, cada realidade é diferente um da outra.
E é isso que irei explorar neste blog, o plural: mulheres se faz da singularidade e valor de cada mulher.
Seja bem-vindo ao Mulher&Mulheres!