Criamos pais egoístas! Será que podemos pensar assim dessa nova geração que não leva seus filhos para se vacinarem? Nessa última semana tivemos o Dia D de Imunização e, infelizmente, apenas 51% da meta nacional da campanha – que era a de vacinar 95% das crianças entre um a cinco anos – foi alcançada.
Engraçado como em outras questões similares vemos a opinião pública, e até setores da imprensa, se posicionando de forma muito mais contundente. Um exemplo dessa disparidade é quando nos lembramos da famosa Lei da Palmada e ainda tantos outros pontos controversos do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) que são discutidos à exaustão.
Os pais deveriam ser os primeiros a se preocuparem com a saúde de seus filhos e a vacinação é o mínimo do que eles precisam fazer. Doenças até então erradicadas começam a ressurgir e como ficarão estes pais depois de verem as sequelas da poliomielite, por exemplo, em seus filhos que não foram vacinados?
Nos preocupamos muito com a educação, mas educação é muito mais do que temos na escolas. Valores como ética, moral, conduta positiva, resiliência, afetividade e núcleo familiar vem de casa, por meio de exemplos. O que esperar de uma geração que relega aos filhos uma “brincadeira” macabra de roleta russa? O que podemos esperar do futuro próximo?