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O encerrar de um ciclo nos faz refletir e considerar: estamos próximos dos nossos jovens durante todos os momentos?

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O fim de ano é uma época que, naturalmente, nos leva a calcular quantas das nossas metas foram cumpridas. Com nossos filhos, acontece algo parecido: “eles estão seguindo o caminho certo? Passaram de ano? Quais foram suas principais conquistas?”, são apenas algumas das perguntas que os pais se fazem nesses momentos.

Infelizmente, esse tipo de raciocínio não é ideal. Primeiro porque, convenhamos, um período de um ano é extenso – e complexo demais – para ser analisado apenas ao fim dele. Nossos jovens precisam de acompanhamento constante, ainda mais em período escolar. O que muitos pais não fazem é manter essa proximidade e, quando o problema já está consumado, dão atenção e lamentam. Nessa hora, já não dá mais tempo: o aluno pode ter em recuperação ou, pior, à beira de reprovar de ano. É comum vermos isso em sala de aula, mas o professor é apenas um. A família precisa estar próxima, sempre.

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Isso é um reflexo da sociedade em que vivemos: a falta de afetividade e distanciamento dos parentes cria um “efeito dominó” cujo maior afetado é a criança ou o adolescente, cuja maturidade é posta em xeque quando a ausência de responsável os deixa à própria sorte nos estudos e nos relacionamentos pessoais.

Peguemos, por exemplo, as férias de fim de ano, que são vistas por síndicos e vigilantes de condomínio como uma época ingrata: largados, nossos jovens se tornam uma dor de cabeça justamente por não haver quem os oriente nesse período de recesso. O ócio se torna um inimigo deles, quando justamente poderia ser uma época ótima para aprender algo novo.

Que saibamos, em 2020, ter essa proximidade e afetividade presente no nosso dia a dia. Estejamos cientes que o mundo que nos cerca é repleto de possibilidades e, infelizmente, algumas dela são nocivas ao desenvolvimento das crianças. Para um futuro melhor, precisamos criar um presente de qualidade para nossos filhos.