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Em um mundo cada vez mais sem referências positivas, cabe aos pais e educadores mostrar onde ainda reside a bondade

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Empatia, conforme sua definição no dicionário, significa a “ação de se colocar no lugar de outra pessoa”. Isso, desde a infância, são atos que precisam ser estimulados conforme a criança tenha noção dos seus deveres éticos e de cidadania perante o mundo que as cerca. Claro que os pequenos são jovens e repassar isso, tão cedo, deve ser feito de forma simples.

E existe coisa mais simples do que ensinar o amor ao próximo? Por mais que a resposta pareça fácil, o mundo que nos cerca atualmente desestimula bons exemplos, como ser honesto com o troco que foi dado a mais, ajudar um idoso a atravessar a rua, enfim ser gentil para com todas as pessoas tratando-as da maneira como gostaria de ser tratado.

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Os pequenos, por meios das redes sociais – sejam eles crianças ou adolescentes – são bombardeados com violência, notícias pessimistas e contrastes com o que lhes é ensinado como o certo em casa e na escola. É fundamental que estejamos presentes para eles, acompanhando seus passos e demonstrando valores por meio dos exemplos.

Na escola, há diversas ações realizadas pela Escola Atuação, em Curitiba, que reforçam os vínculos afetivos das crianças com a bondade: entregamos cestas básicas a pessoas em necessidade; estimulamos o aprendizado e ação de coletas seletivas; reforçamos a importância da honestidade ao lhes dar a liberdade de gerenciar o próprio caixa.

É importante que a empatia seja desenvolvida durante os primeiros anos de vida, fase em que os pequenos estão se formando e se colocando no mundo. As crianças absorvem tudo: as coisas positivas e as negativas. Ao pai que quer ensinar a bondade a seu filho, o exemplo é a melhor forma: que ele seja aos olhos da criança o que quer que ela seja para o mundo.

O professor tem o mesmo dever: seu conteúdo deve ser condizente à sua atitude em sala de aula. Autoritarismo e pouco espaço para debate deixam as crianças receosas de expor suas opiniões sobre assuntos que sugerem dúvida, principalmente a vida em sociedade, além de desestimular a criatividade.

Muitos educadores infantis sugerem que a cidadania e a ética são virtudes que devem ser ensinadas por profissionais de forma empírica. É claro que essa visão está correta, mas, além disso, cercar nossas crianças de bons exemplos é fundamental. As redes sociais não devem ser a fonte essencial, tão cedo, de conexão delas com o mundo. Os pais e mestres podem ser os captadores de notícias e ações que agreguem a um bom futuro.

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