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Responsabilidade ao divulgar informações, bom senso e conhecimento sobre formas de prevenção são a melhor forma de evitar uma preocupação desproporcional.

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É muito importante que os pais participem da proteção das crianças durante a Pandemia de Coronavírus, mas sempre levando em conta a responsabilidade social e psicológica em relação ao problema. Devemos, é claro, evitar levar os filhos com sinais de gripe às escolas, como já é a indicação há muitos anos, porém saibamos que as crianças não são as mais vulneráveis à doença.

A taxa de mortalidade, segundo a OMS, é de 0.2% entre os mais jovens. Portanto, devemos sim adotar métodos de higienização, mas não há motivo para alarme. Pais e professores devem lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel, por pelo menos 20 segundos; mesmo com as mãos limpas, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; e limpar regularmente qualquer ambiente e mantê-los ventilados.

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Além de transmitir esse conhecimento às crianças, devemos ter em mente que precisamos ser comedidos para não alarmá-los. Já é de conhecimento geral como grande parte imprensa tem tratado o assunto: apesar do Coronavírus ter chegado ao Brasil, o Ministério da Saúde já reiterou diversas vezes que não há motivo para pânico, contanto que mantenhamos a calma e tenhamos uma postura de desmistificação da doença.

Assim como outros surtos recentes – como a gripe aviária e suína – o Brasil tem lidado de forma muito séria no contingenciamento desses problemas. O sequenciamento do genoma do vírus que chegou ao Brasil, em menos de 48h, é prova disso: temos estrutura para combater o problema e evitar que ele se transforme em uma grande epidemia. Mas, é claro, todos nós precisamos colaborar para conter a desinformação.