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É incrível vir ao Japão e descobrir que a educação do país está baseada na empatia. Sim, na capacidade de se colocar no lugar do outro.

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Tudo gira em torno do coletivo na sociedade nipônica, desde a simples questão do lixo até o silêncio dentro do trem para não atrapalhar ninguém.

É gratificante perceber nas escolas, desde a tenra idade, a autonomia e a empatia sendo o primeiro ensinamento.

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Pequeninos se vestindo sozinhos logo após o soninho, trocando de calçado antes de entrar. Vendo todos a limpar a escola, tendo a consciência do espaço coletivo que precisa ser limpo por todos em que nele convivem é simplesmente um aprendizado fenomenal.

A empatia, a coletividade e a resiliência são três tópicos vividos nas escolas japonesas. Por sua vez, a tecnologia é utilizada apenas quando necessário. Em resumo, um modelo de escola que prepara para a vida.

Dessa forma, percebemos que temos no Brasil uma educação movida a modismos, principalmente de materiais tecnológicos, e que não têm melhorado em nada nossa performance educacional. Em outras palavras, nossos modismos em estruturas construídas acabam validando o “ter”, e não o “ser”.

Precisamos referendar verdadeiramente na educação das nossas famílias e os resultados pedagógicas que teríamos nas escolas se isso acontecesse.

A educação vem de casa, e ela que faz  o resultado da escola. Uma educação bem feita, dentro de casa, respalda a escola de um excelente resultado.

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