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Nos últimos anos, o papel da escola mudou muito. Antes restrita ao ensino de matemática, português, geografia e demais disciplinas, agora ela precisa ainda dar conta da educação como prática social, que envolve disciplina, limites, além de questões cognitivas e afetivas. É na escola que as crianças têm vivido as suas primeiras experiências de negação, de contrariedade, de regras impostas para um bem comum.

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Em meus mais de 30 anos de atuação na área, vi essa mudança se desenrolar e percebi – preocupada – uma perda da essência das famílias, de valores importantes que fazem a diferença para nossas crianças, como amor, atenção e limites. Infelizmente, muitos pais passaram estas tarefas para a escola. Muitas famílias têm se perdido com relação ao real papel delas na sociedade, por isso as crianças estão representando um árduo trabalho para a escola, que hoje representa a última trincheira da educação formal e informal.

É claro que a escola tem seu papel e não se exime dele em momento algum, mas estamos perdendo muito tempo educando – tarefa das famílias. Tempo este que poderia ser utilizado para novas aprendizagens pedagógicas. A saída passa por estreitar a relação e a parceria família-escola. A família precisa voltar a cobrar, ser presente e entender que somente pela educação e pela instrução que o indivíduo e a sociedade crescem e se desenvolvem.

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Em minha convivência com inúmeras famílias e educadores, aprendi um bocado e gostaria de compartilhar neste espaço minhas experiências e reflexões. A ideia é abrir um canal de diálogo sobre educação, família e a importância da parceria de ambos para o desenvolvimento feliz e saudável de nossos jovens – e de nossa sociedade.

Refletir sobre isso é urgente e essencial. E conto com você nesta caminhada!

 

 

 

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