O lema “Plantar para colher”– muito usado na agricultura – é facilmente aplicado no que diz respeito à educação de nossos filhos. Basta pensarmos que a educação familiar e aquela ensinada na escola trilham os mesmos passos de um plantio em terra fértil. Ou seja, se a semente for boa e saudável, a colheita será próspera e vantajosa. No entanto, o plantar para colher na educação é um processo muito mais complexo e demorado, que precisa ser avaliado constantemente para que a colheita seja efetiva.
Muitas vezes não paramos para pensar nesse processo como um todo, porém a reflexão faz-se valiosa. Podemos citar o exemplo de um bebê recém-nascido que é atendido em toda demanda de amamentação. Provavelmente ele será um ser humano inseguro, pois a espera – em qualquer situação – lhe será um sofrimento, afinal ele está acostumado ao fato de que com um simples choro a mãe lhe atende prontamente para saciar a fome.
Veja, esse é um comportamento errado, pois desde sempre devemos ter horário para a alimentação, mesmo quando recém-nascidos.
No dia a dia das crianças percebe-se o quanto são as situações plantadas no cotidiano poderão influenciar no futuro. Tudo depende da forma como os adultos se relacionam com esse novo ser humano em formação. Educar é plantar e cultivar. Uma proposta longa e complexa que trará frutos louváveis.
Para que isso ocorra, é necessário que os pais tracem metas, combinem posicionamentos, sejam firmes e afetivos com delimitação de regras, condutas, comportamentos e atitudes.