O ano letivo está chegando ao fim e enquanto alguns alunos comemoram com a família os bons resultados obtidos durante o semestre, outros se preocupam por não ter conseguido atingir a média necessária para aprovação.
O que deve ser levado em consideração nesse momento é que a reprovação é apenas uma consequência de situações que ocorreram durante todo o ano. Ao invés de encará-la como uma derrota, que tal buscar nisso uma chance de repensar as atitudes e se dedicar mais aos estudos no próximo ano?
O mês de outubro, especialmente, é um período complicado para as escolas, pois é nessa época que muitos pais – aflitos com a possibilidade repentina de reprovação do filho – procuram a instituição de ensino para tentar resolver a situação. Nesse momento é fundamental que a família do aluno entenda que não adianta se desesperar a menos de dois meses das aulas se findarem. Nessa hora, é preciso parar para analisar a situação por ângulos diferentes. Conversar sobre o fato de forma clara e aberta com a instituição de ensino e não ter interesse em encontrar culpados é essencial. Juntos, escola, equipe pedagógica e família é possível buscar uma melhor solução para o problema.
Para evitar essa preocupação, sempre recomendo aos pais dos alunos que acompanhem de perto a vida escolar dos filhos, que frequentem as reuniões escolares, ajudem nas lições de casa e falem com a criança sobre o que ela está aprendendo na escola. Essas atitudes transmitem uma mensagem de interesse e valorização no aprendizado dos pequenos.
Ao perceber que a criança tem alguma dificuldade educacional, os pais podem procurar o auxílio de um professor particular. Aqui vale ressaltar, no entanto, que o educador deve respeitar a idade e maturidade do seu filho. Não adianta contratar um professor de ensino médio para uma criança de 7 anos, por exemplo. É necessário que o educador tenha domínio do conteúdo que seu filho está aprendendo na escola, pois ele vai atuar como um bônus junto ao que é ensinado no colégio.
Se mesmo assim, os pais notarem que a criança não está se dedicando como devia aos estudos, mais do que deixar sem presentes ou proibir o uso do computador e jogos eletrônicos, é importante reorganizar os hábitos e estipular uma rotina de estudos com horários e local organizados para tal. Com organização e atitudes simples, o monstro da reprovação vai passar longe e seu filho seguirá o fluxo normal dos estudos.