É imprescindível e inegável o fato de que é necessária uma revolução na educação brasileira. Apenas dessa maneira nosso país poderá iniciar um processo de possíveis comportamentos transformadores do ser humano que vive em sociedade.
Todos os dias vemos nos noticiários exemplos de malandragem que acabam se sobressaindo aos movimentos positivos e inspiradores. Tudo isso acaba refletindo nas crianças, que são seres ainda em transformação. Quando falamos em educação é extremamente importante pensar que educação não é a escola em si, mas sim a junção de preceitos básicos repassados em conjunto pela família, sociedade e escola.
A educação se faz a muitas mãos e é essencial que haja um entendimento sobre isso, pois, muitas vezes, a escola acaba carregando sozinha o peso dessa responsabilidade. A revolução aqui proposta é de que todos possuam autorregulação para atitudes que contribuem para o crescimento coletivo do país. Um pensamento ético e responsável é capaz de gerar comportamentos altruístas, o que pode contribuir para tornar o mundo em que vivemos um lugar mais justo e igualitário.
Temos tanto a fazer como pais e como indivíduos! A educação não se resume a ensinar a falar, atravessar a rua ou fazer deveres de matemática. Educação é formar pessoas por meio da transmissão de conhecimentos e, principalmente, de exemplos. Este último, aliás, é bem mais fácil de compreender do que as palavras para as crianças.
Ter bons exemplos facilita a vida dos nossos pequenos. Eles crescem em um meio muito mais harmônico e íntegro quando as inconsistências ao seu redor são mínimas. É óbvio que nenhuma pessoa é infalível ou enfrenta a vida sem cometer erros. E é aí que a educação entra, afinal, educar é um ato de amor dividido em 365 dias por ano e 24 horas por dia. O poder de transformação está em nossas mãos e na nossa capacidade de conferir às crianças os valores necessários para torná-las adultos capazes e determinados.