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Estados Unidos

Desde que a prática foi legalizada no país, há 42 anos – por causa de uma mentira contada em tribunal e posteriormente admitida –, a cultura do aborto nos Estados Unidos tem acumulado uma derrota após a outra. Além da opinião pública norte-americana estar tornando-se cada vez mais pró-vida, vários estados têm conseguido a aprovação de leis que limitam o aborto apenas nas primeiras semanas ou impõe severas exigências para o funcionamento de clínicas abortistas, como fez recentemente o Texas, por exemplo.

Noruega

Países do norte da Europa são conhecidos por suas legislações incrivelmente liberais no que diz respeito à moral e costumes, mas mesmo naquela parte do mundo o bom senso chegou aos legisladores. Em janeiro de 2014, num momento de raro consenso entre governo e oposição, segundo diz a imprensa europeia, o aborto passou a ser legal “somente” até a 22ª semana de gestação, inclusive nos casos de estupro e incesto. Para qualquer pessoa que reconheça a dignidade da vida humana, a nova versão da lei ainda parece ineficaz demais, mas quando comparada à barbárie até então praticada – inexistia praticamente qualquer barreira legal para que mães matassem seus filhos -, nota-se um avanço significativo.

Rússia

Primeiro país do mundo a legalizar o aborto, a Rússia também está se dando conta de que isso é coisa de comunista desumano e, pouco a pouco, começa a frear a morte de bebês em gestação. Em novembro de 2013, o presidente Vladimir Putin uma lei que proíbe a propaganda do aborto no país. Coincidentemente ou não, o anúncio se deu no mesmo dia da visita de Putin ao papa Francisco, no Vaticano.

Espanha

Era para ser mais, mas pode-se dizer que o maior feito da Espanha nos últimos anos contra o aborto foi ter tirado do poder o primeiro ministro José Luis Rodríguez Zapatero, um sujeito realmente obcecado pelo tema. A prática foi liberada no país por seu governo, em 2010, e a intensa reação dos grupos pró-vida contribuiu para uma vertiginosa queda de popularidade do socialista. Seu partido perdeu para o Partido Popular, tido como conservador na Espanha, mas que até agora, três anos depois de assumir o governo, não cumpriu a promessa de reverter a legalização do aborto. No lugar disso propôs uma versão mais branda do projeto de lei, que mantém o aborto legalizado, embora imponha mais barreiras para que a justiça o autorize.

Equador

O presidente Rafael Correa impressionou o mundo, em 2013, quando disse em rede nacional de tevê que renunciaria ao cargo se uma lei que pretendia descriminalizar o aborto no país fosse aprovada. Impressionou porque Correa é um bolivariano, socialista assumido, e a história mostra que a grande maioria dos que assim se assumem tomam o aborto legal como bandeira ideológica. O líder equatoriano, contudo, mostrou naquela ocasião uma coragem admirável, de dar inveja em muito político que se declara pró-vida. A atitude drástica de Correa foi suficiente para que o projeto de descriminalização fosse abandonado pelos parlamentares.

Chile

O Chile está no meio de uma intensa disputa envolvendo a descriminalização do aborto, motivada principalmente pela presidente Michelle Bachelet, uma entusiasta da prática legalizada. No entanto, antes dela voltar à presidência, o país conseguiu, em 2013, aprovar a inclusão do Dia da Criança por Nascer no calendário nacional. Com o feito o Chile se consagrou como um dos países mais seguros do mundo para um ser humano ser gerado e nascer, pois já possuía a mais baixa taxa de mortalidade materna da América Latina e uma legislação sólida quanto à proteção jurídica da vida desde a concepção.  No país, não há exceções não puníveis para o crime do aborto. Torçamos para que Bachelet não estrague isso.

Lituânia

A Lituânia, que já esteve sob domínio dos comunistas soviéticos, conseguiu se livrar da herança de Stalin e aprovou, em 2013, mudanças na lei do país que rege o aborto. A mudança tornou a prática ilegal no país, com exceção dos casos de estupro, incesto e complicações na saúde da mãe. A lei anterior previa que qualquer mãe interessada em eliminar o próprio filho em gestação poderia fazê-lo, sem restrições, contanto que isso ocorresse até a 12ª de gestação.

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