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Deputados, escritores, atores e músicos se uniram à iniciativa de várias associações para proibir totalmente o aborto na Rússia, que foi o primeiro país a legalizar a prática, em 1920. Em apenas um dia, 300 mil pessoas assinaram a petição.

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Segundo dados oficial, anualmente ocorrem na Rússia cerca de 700 mil abortos, mas as entidades pró-vida que lideram a campanha – como a Voluntários Ortodoxos  e a Mulheres pela Vida – acreditam que o número real é muito maior já nem todos os casos seguem os procedimentos oficiais para que a ocorrência seja registrada.

“Estamos cometendo crimes sangrentos comparáveis ao que ocorreu na II Guerra Mundial”, diziam os promotores da campanha numa alusão às batalhas contra os nazistas, que resultaram em 27 milhões de mortos.

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A campanha, que começou em igrejas,  tem o apoio do patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill. Ele declarou que é preciso que se torne crime o ato de “assassinar às crianças antes de seu nascimento”.

A petição exige a introdução de emendas legais que reconheçam os embriões como seres humanos em desenvolvimento, e cuja vida deve ser protegida por lei.

Kremlin

Nos últimos anos, o movimento pró-vida russo tem conquistado avanços importantes, como a proibição de propagandas de clínicas de aborto no país e a criação de um programa oficial, por parte do governo, para a promoção da natalidade.

Apesar disso e da estreita relação existente entre o presidente Putin e a Igreja Ortodoxa, o Kremlin ainda resiste em retirar o procedimento da lista de serviços médicos obrigatórios (fornecidos pelo governo).

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Com informações de Infovaticana.

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