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Em todo o mundo, abortistas militantes tentam legalizar a prática a qualquer custo, mas é tolice imaginar que pessoas motivadas por um ideal tão sádico – matar bebês em gestação – respeitarão princípios básicos de ordenamento jurídico enquanto não atingem seu objetivo. Ao mesmo tempo em que buscam legitimar a matança por via legislativa, essa gente promove e executa abortos de modo clandestino e criminoso, especialmente nos lugares onde o aparato estatal para coibir essa sordidez é deficitário.

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O flagrante mais recente dessa forma de agir dos abortistas ocorreu na África. No fim de novembro, autoridades médicas do Kenia ordenaram o fim das atividades da ONG britânica Marie Stopes de seu país por realizar abortos nas 22 clínicas que a entidade mantém por lá, e que deveriam, supostamente, oferecer apenas outros tipos de atendimentos à saúde da mulher, mas não aborto. A Constituição do Kenia defende o direito à vida desde a concepção, e só permite o aborto quando há risco de vida para a mãe. A lei não foi impedimento para que esses bandidos endinheirados cobrassem 50 dólares por aborto de mães vulneráveis e desesperadas.

Também em novembro, o governo do Níger se deparou com uma situação muito semelhante e, após uma investigação do ministério da saúde, ordenou o fechamento das clínicas da mesmíssima entidade por terem realizado 15 abortos ilegais em jovens mães. O aborto também é crime no país.

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E não se trata de um problema recente. Para a Marie Stopes, a reincidência é um método. Em 2012, os abortistas britânicos já haviam cometido as mesmas atrocidades em Zâmbia, só que numa escala bem maior. Lá, foram identificados em torno de 500 abortos ilegais até que os crimes fossem descobertos e os responsáveis arrancados do país.

 

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