O número de médicos norte-americanos que aceita fazer abortos caiu 40% nos últimos 30 anos. A boa notícia foi anunciada em tom alarmante pelo próprio Instituto Guttmacher, entidade de pesquisa criada pela Planned Parenthood, a maior rede de clínicas de aborto dos Estados Unidos. Segundo dados próprios, o número de profissionais que se sujeita a matar um bebê no útero materno foi de 2.902 em 1982 a 1.720 em 2011. O relatório virou notícia em diversos sites internacionais, como o Washington Post e o El Pais, além de vários sites pró-vida.
A crescente virada pró-vida que se registra entre médicos norte-americanos tem, literalmente, desesperado os dirigentes de organizações entusiastas do aborto legal. Segundo o LifeSiteNews, a feminista Susan Hill, presidente da National Women’s Health Foundation expôs abertamente sua preocupação com a falta de jovens que se engajem com o abortismo.”Precisamos de médicos jovens e precisamos deles desesperadamente. A situação é realmente grave”.
Os novos números evidenciam o que a análise da opinião pública nos Estados Unidos permite supor já há alguns anos. A insensatez de se tratar aborto como uma causa pela qual lutar teve seu auge na década de 70, quando foi liberado naquele país, e desde então seus militantes não param de diminuir.
As possíveis razões para essa mudança são muitas, mas uma das mais impactantes é a evolução da tecnologia ultrassom, que torna cada vez mais visível o ato sanguinário exigido de um médico durante o aborto. De fato, é preciso perder muito da própria humanidade para assistir, sem problemas, um bebê humano em pleno desenvolvimento ser dissolvido em solução salina, ou ter de despedaçá-lo e sugar seus membros em seguida.
Fora a óbvia crueldade do ato, casos como o do médico condenado Kermit Gossnel, têm gerado repulsa nos estudantes de medicina e desconfiança crescente por parte dos hospitais em relação aos médicos que atendem em clínicas de aborto. Muitos têm perdido suas licenças por ferirem legislações estaduais, quase sempre por problemas envolvendo condições sanitárias das clínicas e mortes suspeitas de bebês que sobrevivem ao procedimento abortivo.
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