Ted Sarandos, o CEO da Netflix que deve estar arrependido da estupidez cometida semanas atrás (foto: divulgação).| Foto:

Poucos meses após declarar apoio público ao aborto e ameaçar o estado norte-americano da Geórgia por causa de uma lei pró-vida aprovada por parlamentares locais, a Netflix sentiu o impacto negativo provocado pelo boicote de cidadãos revoltados com a postura arrogante da companhia. De acordo com o jornalista espanhol Juanjo Romero, o último balanço trimestral publicado pela empresa revela a perda de 126 mil assinaturas nos Estados Unidos. O planejamento prévio divulgado pela companhia, contudo, previa um ganho de 352 mil novas assinantes nos últimos três meses.

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No mundo todo, os resultados da Netflix também ficaram muito aquém do esperado. A previsão era conquistar 4,8 milhões de novos assinantes no período, mas a empresa não passou dos 2,8 milhões.

Obviamente, há outros fatores que ajudam a explicar o declínio da multinacional, mas não se pode ignorar que os péssimos números obtidos em solo americano coincidem com a atitude mais ideológica – e menos comprometida com os consumidores – já adotada pela Netflix até aqui.

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É perfeitamente razoável deduzir que os números refletem, ao menos em parte, o quão insensata foi a atitude de seus executivos que decidiram se contrapor, oficialmente, a uma lei que em nada afeta o próprio negócio e que simplesmente protege as vidas de bebês em gestação cujos batimentos cardíacos já possam ser registrados.

Adotar esse tipo de posição no momento em que todas as pesquisas de opinião revelam uma guinada da população norte-americana para o lado pró-vida, especialmente entre os mais jovens  – principal público da Netflix – revela uma obtusidade estratégica proporcional ao tamanho conquistado pela empresa nos últimos anos.

 

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