O homem que deu vida ao Chaves e ao Chapolin não foi herói só em programa de TV. Roberto Bolaños, cuja a morte a América Latina inteira lamenta, foi um dos pouquíssimos profissionais do meio artístico mexicano a não temer represálias no tumultuado debate sobre aborto que se abateu sobre seu país em 2007, quando a prática foi legalizada na capital do país, a Cidade do México.
Como consequência da resistência demonstrada, mas derrotada, naquela ocasião, os defensores da proteção à vida humana desde a concepção se organizaram melhor e no anos seguintes foram protagonistas de uma série de leis estaduais que blindaram várias regiões do país contra prováveis investidas abortistas.
Esse é um lado de Bolaños que certamente muitos dos fãs brasileiros não faziam ideia. O Chapolin era um verdadeiro defensor das crianças, estivessem elas nascidas ou ainda no ventre materno. Um exemplo de coragem e coerência que deve ficar em nossas lembranças, junto das tantas risadas que ele certamente nos fez dar.
Confiram abaixo o testemunho gravado por Bolaños e veiculado em rede nacional para todo o México naquele ano:
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