Atrasou um pouco, mas não podia deixar de fazer aqui um registro sobre a March for Life 2020, o maior evento pró-vida do mundo, que ocorreu em Washington (EUA), no dia 26 de janeiro. No ano passado, eu tive a enorme satisfação de participar pessoalmente e testemunhei toda a força daquele encontro. Você pode ver relatos e fotos da minha participação por lá aqui e aqui.
Neste ano, o ato foi ainda mais numeroso devido ao anúncio de que esta seria a primeira vez em que um presidente dos Estados Unidos participaria pessoalmente. Donald Trump cumpriu a promessa e fez um discurso histórico.
Sobre outros aspectos da marcha desse ano, recomendo a boa cobertura feita por Rodrigo Constantino, colunista da Gazeta do Povo e da Jovem Pan, que também participou pessoalmente pela primeira vez do evento.
Aqui no Blog da Vida, deixo vocês com o relato e as fotos gentilmente cedidas pela amiga pró-ida argentina Mercedes Figueroa. Confiram:
“Resumo. Foi muito citada Alice Paul, grande lutadora pela equidade feminina. Ela anunciou que o aborto seria usado para explorar socialmente à mulher.
Na Expo ProLife havia muitos stands com livros e estudos científicos informando consequências graves do aborto para a mulher. Consequências físicas, como o câncer e psíquicos como o suicídio.
Havia também a presença de muitos grupos de apoio à mulher com gestação em crise e ao homem também, como os que sofrem de estresse pós-traumático vinculado ao aborto.
Foram poucos os manifestantes contrários à marcha, mas eles fizeram barulho e provocações. Em frente à Suprema Corte, um grupo de 15 pessoas com cartazes e alto-falantes tentou quebrar o clima familiar e alegre com palavras agressivas, mas ninguém respondeu com a mesma hostilidade. Algumas pessoas, chegaram a tentar se aproximaram para uma conversa amigável.
Assim como em outras edições, havia muitos colégios ligados a instituições religiosas e leigas presentes. Eles se diferenciavam pela cor dos gorros e cachecóis. Também foram levados muitos cartazes com o lema "a vida empodera" ou “pro life, pro women”. Outros exigiam a reversão do julgamento Roe vs Wade, que legalizou o aborto nos EUA baseado numa mentira.
Impressionou a presença de jovens! Também havia famílias com crianças e adultos, mas cerca de 70% dos presentes eram jovens! Muitas batucadas, grupinhos dançando, cantando. Milhares de pessoas mesmo! Uma verdadeira festa pela vida.”
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