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Quando algumas pessoas admitem nos casos de estupro uma exceção para o aborto, provavelmente não estão levando em conta pessoas como Mary Rathke.

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Mary nasceu depois que sua mãe sofreu um estupro, mas ainda assim escolheu a vida para a filha. Agora ela trabalha para conscientizar a respeito da ameaça que exceções como essa constituem.

Durante a March for Life em Washington, no início de 2016, Mary contou ao Family Research Council: “Eu estou aqui porque fui concebida num estupro e escutei muitas vezes as pessoas dizendo que são pró-vida, exceto no meu caso.”

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“Essa é a minha história, e eu quero que todo mundo saiba que enquanto o mundo pode pensar que eu sou a filha de um estuprador, Deus me olha e me diz que sou sua filha.”

“Precisamos defender toda vida. Precisamos cuidar das duas vítimas – da mãe e da criança”, disse Mary. “Precisamos dar à mulher conforto e compaixão, porque a gravidez é temporária, mas a morte é permanente, e ela poderá carregar a culpa por esse aborto mesmo tendo sofrido um estupro. É preciso amar os dois.”

Em um artigo para o LifeNews em 2014, ela descreveu a si mesma e a outras pessoas concebidas em estupros como minorias que com frequência são alvo de ódio. Ela contou que algumas pessoas lhe disseram que ela deveria ter sido abortada.

“Você pode olhar nos meus olhos e me dizer que minha mãe deveria ter optado pelo aborto legal e que não vale a pena lutar pela minha vida?”, ela desafiou.

Mary colabora em um ministério cristão que busca ajudar vítimas de estupro, tanto as mulheres quanto os bebês. Ela considera que a sua missão é ajudar as pessoas a entenderem que não importa como uma criança foi concebida, ela ainda é um ser humano que tem valor.

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Com informações de Life News.

Colaborou: Felipe Koller.