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Na semana passada, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre o caso do kit gay serviu de pretexto para que sites de notícias forçassem a mão em títulos mentirosos ou exagerados que funcionaram como munição para a campanha de Fernando Haddad. A decisão exigia a remoção de posts nos quais se afirmasse que o livro “Aparelho Sexual e Cia.” fosse integrante do kit preparado pelo MEC em 2010. E só. O TSE jamais afirmou que o kit gay nunca existiu, nem pediu a exclusão de todos os posts que fizessem referência a esse fato perfeitamente constatável.

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Nesta quarta-feira (24/10) outra decisão do TSE expõe de forma ainda mais clara a desonesta manipulação protagonizada por sites que, contraditoriamente, posam de combatentes de “fake news”. A decisão do tribunal menciona expressamente os sites noticiosos da Folha, Último Segundo e Congresso em Foco. Dessa vez, o tribunal indeferiu o pedido da coligação de Bolsonaro para que tais notícias com títulos mentirosos fossem excluídos, mas admitiu que elas continham “informações não condizentes com os fundamentos jurídicos constantes de decisões proferidas” pelo TSE.

Este é o parágrafo que importa:

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Clique abaixo e leia a íntegra da decisão.

Decisão do TSE referente às notícias sobre o Kit Gay

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Portanto, leitores, podem continuar denunciando aquele absurdo e erotizante “material didático” preparado para crianças, pois ele manchará para sempre a reputação de Fernando Haddad. Esse é um erro do passado que jamais o deixará.

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Sobre Haddad e o Kit Gay, leia também:

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