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Depois de verem que a própria omissão estava virando notícia, alguns dos maiores veículos de comunicação dos Estados Unidos estão tentando explicar porque nem sequer citaram, ou deram pouca atenção ao julgamento do médico abortista Kermit Gosnell, que começou há cinco semanas. A melhor parte disso é que depois das cobranças a produção de conteúdo sobre o caso parece realmente ter aumentado.

Como dito no post anterior, o julgamento reúne todos os elementos que sempre chamaram a atenção da imprensa norte-americana para uma cobertura intensa. Por isso mesmo, a ausência de repórteres de boa parte das grandes redes de comunicação começou a indignar aqueles que viam nessa omissão um evidente viés ideológico, preocupado em não dar destaque a nada que possa apresentar a prática do aborto e suas consequências de modo negativo.

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O site The Atlantic chegou a elencar 14 possíveis razões para explicar o pouco interesse das grandes redes. Entre eles está a conhecida – mas nem sempre admitida – posição pro-choice de boa parte dos jornalistas dessas redes.

No entanto, há quem não se preocupe em camuflar razões. O professor Marc Lamont Hill, da Universidade de Columbia, frequentemente convidado por vários jornais para análises diversas, admitiu numa entrevista concedida ao HuffPost Live que a omissão era proposital. Segundo ele, este é aquele tipo de caso cuja exposição poderia “comprometer o direito ao aborto”, por isso alguns veículos estariam receosos.

Um jornalista do Washington Post, no entanto, negou tendências liberais de apoio ao aborto, embora tenha admitido a ausência de cobertura por razões mais “técnicas”.

Segundo o Life News, a opção de Liz Fischer, da NBC News, foi a de não dar explicações . “A história está no nosso radar”, disse a porta-voz, acrescentando apenas que a rede entende a importância da questão. A representante da ABC News se recusou a responder a indagaçaõ do site, que também procurou outros veículos.

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