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É possível minimizar os efeitos da dor do tratamento de câncer de mama e melhorar a qualidade de vida das pacientes com espiritualidade?

Com intuito de responder a essa pergunta que o Instituto de Ciência e Fé (ICF) de Curitiba promove uma mesa redonda com o tema “Câncer, Genética e Espiritualidade”. O evento ocorre no dia 03 de setembro (sábado), às 10h, na Escola de Enfermagem Catarina Labouré.

A entrada é gratuita, aberta ao público, bastando apenas a doação de um quilo de alimento, leite, azeite ou achocolatado no local – destinados às ações sociais do ICF.

Sobre os debatedores

O impacto da espiritualidade e dos aspectos religiosos na percepção da dor, e na qualidade de vida de mulheres com Câncer de Mama, gerou a tese de mestrado em Farmacologia da farmacêutica bioquímica Eliana Adami na UFPR (Universidade Federal do Paraná), que faz parte da mesa redonda.

Tais aspectos são observados diariamente, no atendimento e tratamento de pacientes com câncer, pelos médicos Raul Anselmi Junior, cirurgião oncológico, e José Claudio Casali da Rocha, oncogeneticista e professor da PUC-PR, que completam a mesa.

O debate terá a mediação do vice-presidente do ICF, Cícero Urban, ele próprio médico mastologista, especialista em Bioética.

Mudança espiritual

Cirurgião oncológico do Hospital Santa Cruz, o médico Raul Anselmi Junior abordará na mesa redonda a questão da mudança interior do paciente diagnosticado com câncer. “Em todas as fases do processo, desde a suspeita do quadro, o momento do diagnóstico e o tratamento, o paciente já pode mudar espiritualmente. É difícil mensurar o quanto a fé pode fazer a pessoa melhorar, mas é inegável que o sofrimento da quimioterapia e a possibilidade da morte acabam levando a pessoa em direção a Deus, ou a alguma espiritualidade interior”, afirma Anselmi, que também atua no Hospital Nossa Senhora das Graças e na Oncoclínica.

“A religião e a espiritualidade têm um importante papel em toda a história médica. Durante anos, sua dimensão na Medicina foi tida como desnecessária e até mesmo inapropriada. Entretanto, nas últimas décadas a literatura tem demonstrado a relação entre espiritualidade e bem-estar, paz, significado, fé e qualidade de vida em pacientes oncológicos”, esclarece o oncogeneticista Casali da Rocha, que é chefe do Serviço de Oncogenética do Hospital Erasto Gaertner e do Grupo COI, no Rio de Janeiro.

Instituto Ciência e Fé

 

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