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O estado norte-americano de Missouri propôs um projeto de lei para proteger os bebês que são abortados depois de serem diagnosticados com síndrome de Down, informa o site Actuall. A grande maioria das mulheres dos Estados Unidos decidem interromper a gravidez quando recebem essa notícia.

Um estudo publicado no periódico American Journal of Medical Genetics revelou que 30% dos fetos diagnosticados com essa condição são abortados. Outros estudos, porém, apontam índices ainda mais altos. Na Espanha, nove de cada dez bebês com síndrome de Down são abortados.

Se esse projeto de lei for em frente, Missouri será o segundo estado a defender as crianças com Down. O Dakota do Norte já proibiu esses abortos discriminatórios em 2013.

Uma porta-voz do projeto, Sarah LaTourette, afirmou ao site LifeNews que, embora ela seja contra o aborto, o projeto não tem a ver com isso, mas com a discriminação. “Decidir acabar com a vida de uma pessoa porque ela tem síndrome de Down é discriminação, não aborto.”

“A sociedade não pode discriminar as pessoas, tenham elas nascido ou não, seja por seu sexo, seja por ter uma deficiência. Deveríamos celebrar a diversidade, não destruí-la”, disse ela.

A porta-voz aplaudiu a decisão tomada pelo governador e pelos legisladores da Dakota do Norte, que considera “muito valentes por aprovar essa legislação”.

Os grupos abortistas, porém, se opõem à aprovação da lei, alegando que privaria as mulheres de “seu direito de abortar” e afirmam que o Estado já tem medidas suficientes para complicar o aborto. Entre outras, se referem a medidas como as 72 horas que as mulheres devem esperar para decidir se abortam ou não.

 

Colaborou: Felipe Koller.

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