O diagnóstico de uma isquemia aguda – a interrupção do fluxo sanguíneo – no braço esquerdo de uma bebê de 20 dias levou os médicos a tomar uma decisão drástica no Hospital Manoel Vitorino, em Salvador, em um caso que aconteceu em 2005: amputar a mão da pequena. 13 anos depois, porém, uma investigação do Ministério Público concluiu que a obstrução da circulação sanguínea aconteceu por erro médico: uma enfermeira havia feito uma punção errada na criança.
Como o hospital é estadual, o Estado da Bahia foi condenado pela 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador a indenizar a hoje adolescente – que tem uma irmã gêmea – em 180 mil reais, sendo 100 mil por danos morais e 80 mil por danos estéticos. A menina também deve receber pensão no valor de um salário mínimo até os 70 anos de idade.
O Estado da Bahia, que segundo os autos do processo era o responsável pelos cuidados médicos da criança a partir do trabalho de parto, foi condenado por responsabilidade civil objetiva dos prejuízos causados por seus funcionários e pela conduta culposa da enfermeira que fez punção de forma errada. O Estado recorreu da decisão.
Com informações de Bahia Notícias.
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