Crédito: divulgação/Pasos por la Vida| Foto:

Mais de dez mil pessoas marcharam no último dia 23 de abril na Cidade do México pela defesa da vida desde a concepção até a morte natural. A marcha pediu à Assembleia Constituinte do país que inclua na nova constituição da capital mexicana leis que defendam a mulher e o nascituro.

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“A ideia da marcha surgiu há cinco anos, diante do inconformismo frente à lei com a qual se aprovou o aborto no Distrito Federal, pois não era justo que não se soubesse que havia muitas pessoas a favor da vida”, explicou ao site Actuall Fernanda del Villar, membro do movimento Pasos por la Vida.

Desde então, o movimento coordenou todos os anos uma manifestação festiva celebrando a vida na véspera do aniversário da despenalização do aborto na Cidade do México, que já completa oito anos.

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Porém, essa quinta marcha tinha uma mensagem adicional diante da conjuntura política que vive a capital: sua mudança de Distrito Federal a Estado. Isso abre a possibilidade de propor normativas na nova Constituição que “respeitem o direito de viver a todas as pessoas e priorizem o direito fundamental à vida, assim como o cuidado da mulher”, explicou Villar.

Participaram da marcha sobretudo jovens, provenientes de oito estados, coordenados por uma equipe de 250 voluntários.

Durante a marcha, fez-se um minuto de silêncio diante da Assembleia Legislativa, em memória das 140 mil crianças mortas em abortos nos últimos oito anos. O número não inclui os abortos clandestinos. Segundo a organização pró-vida YoInfluyo, a cada 30 minutos acontece um aborto na Cidade do México. A região metropolitana da capital é considerada uma das maiores do mundo, com mais de 21 milhões de habitantes.

Houve também testemunhos de mulheres que, mesmo tendo sofrido um estupro ou passado por gestações difíceis, optaram por dar à luz seus filhos.

Veja imagens de edições anteriores da marcha no clipe criado para a divulgação do evento:

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Com informações de Actuall.

Colaborou: Felipe Koller.

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