Colômbia adere à campanha 40 Dias pela Vida para frear abortos no país
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A Colômbia se une, a partir desta quarta-feira de Cinzas, à iniciativa “40 dias pela vida”, que será realizada em vários países do mundo de 10 de fevereiro a 20 de março, simultaneamente ao tempo da quaresma, com o objetivo de pedir o fim do aborto.

“Una-se a essa corrente mundial de oração e faça parte da geração pró-vida que verá o começo do fim do aborto na Colômbia e no mundo (…) Mais de 13 cidades e 30 países orando simultaneamente pela vida”, diz o convite da campanha.

A iniciativa, que propõe vigílias de oração e jejum para frear os abortos e conscientizar a respeito do valor da vida humana já foi realizada com êxito na Colômbia de 23 de setembro a 1º de novembro do ano passado, com uma grande participação de pessoas, movimentos e associações que trabalham em defesa da vida, além do apoio do Departamento de Promoção e Defesa da Vida da Conferência Episcopal da Colômbia.

Assim como no ano passado, o propósito da campanha para a quaresma é o de congregar o maior número de pessoas que durante os 40 dias rezem em frente às clínicas de aborto situadas no bairro Teusaquillo, em Bogotá, conhecido por sediar o maior centro de abortos da capital.

“Pediremos a Deus pela vida de todos os bebês que se encontram em perigo de ser abortados, por suas mães, para que não caiam nesse engano, e pela conversão dos abortistas. Dar um dia, uma hora ou um minuto de oração pela salvação dos bebês que correm perigo de ser abortados é a única coisa de que você precisa para fazer parte dessa campanha. Este é o começo do fim do aborto”, diz a divulgação.

“40 dias pela vida” é uma iniciativa surgida em 2004, em uma comunidade do Texas, nos Estados Unidos, que decidiu tornar visíveis as consequências do aborto aos seus vizinhos, amigos e familiares, colocando em ação “o desejo de cooperar com Deus na realização de seu plano para acabar com o aborto”.

Desde então, e até hoje, a campanha, que se realiza anualmente, se baseia em um tripé: oração e jejum, vigília constante e divulgação na comunidade.

Devido aos alarmantes índices de aborto, a vigília rapidamente deixou de ser local e passou a ser realizada em várias cidades norte-americanas, e em seguida também em outros países.

Desde o início, mais de 607 cidades de 32 países se uniram à campanha, contando com a participação de mais de 600 mil pessoas. Muitas dessas cidades reportaram nesses anos uma queda significativa no número de abortos. Nelas, mais de 60 clínicas fecharam as suas portas e mais de 120 funcionários renunciaram aos seus empregos.

Com informações de Gaudium Press.

Colaborou: Felipe Koller

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