A árdua batalha enfrentada e vencida pelo movimento pró-vida na Argentina em agosto não para de gerar frutos. Além de estar influenciado o ativismo contra o aborto em todo o continente, exportando seu slogan e até a cor azul celeste, começa a fomentar o amadurecimento de outras iniciativas pró-vida dentro do país, como a recém-lançada Frente Federal Familia y Vida.
Trata-se de uma rede de partidos políticos, ONGs e entidades pró-vida que concordaram em trabalhar juntos, na arena política, por um conjunto de princípios inegociáveis, entre eles a defesa da vida humana desde a concepção até a morte natural, a promoção da família, a proteção do trabalho como principal doutrina econômica e a luta contra a corrupção pública e privada.
O movimento tem um objetivo claro: as eleições presidenciais e legislativas na Argentina em 2019. Macri tentará a reeleição, mas a traição que protagonizou na questão do aborto, somada à crise financeira do país que não consegue resolver, fizeram sua popularidade despencar. Uma pesquisa divulgada no fim do mês de agosto, após a votação do aborto, mostrou que 59% dos argentinos achavam seu governo muito ruim, enquanto apenas 35% o aprovavam.
Os deputados que aprovaram a legalização do aborto – posteriormente derrubada no Senado – obviamente também não serão esquecidos.
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