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Sinopse: Com o retorno do Imperador Palpatine, todos voltam a temer seu poder e, com isso, a Resistência toma a frente da batalha que ditará os rumos da galáxia. Treinando para ser uma completa Jedi, Rey (Daisy Ridley) ainda se encontra em conflito com seu passado e futuro, mas teme pelas respostas que pode conseguir a partir de sua complexa ligação com Kylo Ren (Adam Driver), que também se encontra em conflito pela Força.

Enfim chegamos ao final da terceira trilogia de Star Wars. Assim como os filmes anteriores, existem coisas boas e ruins nos filmes, mas vou falar aqui com a visão “Além da Tela” de tratar dos filmes, e de forma específica, falarei do último filme.

Para muitos fãs, daqueles que devoram tudo e qualquer coisa lançada deste universo criado por George Lucas, que tem o seu uniforme jedi e sabre de luz, esta trilogia não é Star Wars ... tem cara de Star Wars, tem cheiro de Star Wars, tem “bonequinho” de Star Wars, mas não é Star Wars. No máximo é uma tentativa de cópia barata e fraca. Para outros fãs, vários tão devotos quanto os primeiros, essa trilogia é Star Wars sim e ponto.

Seja como for, para os “leigos” pode se ver uma grande aventura no espaço cheia de ação e momentos emocionantes, que mexem com o anseio (até mesmo pueril) de fazer parte de algo assim, de ser do grupo dos mocinhos empunhando um blaster ou um sabre de luz e poder pilotar uma X-Wing ou a própria Millenium Falcon.

Star Wars: A Ascensão Skywalker tem um roteiro corrido, com muita forçação de barra, com soluções tiradas de uma conveniente e prática cartola, mas ao mesmo tempo, com diversos pontos trazidos desde a primeira trilogia da saga: amizade, perseverança, sacrifício, redenção e escolhas. Vou me ater a estes pontos.

Os laços de amizade são reforçados neste filme, mesmo diante das divergências entre os personagens. Aprender a lidar com a diferença do outro e ainda assim manter-se ao seu lado não é fácil, ainda mais em tempos tão polarizados.

Não há vitória sem sacrifício. Há sempre um esforço a ser realizado e coisas que deverão ser deixadas para trás em prol de um resultado, até mesmo, se necessário for, dar a sua vida pelo bem maior (parece piegas, mas é por aí mesmo) ou por alguém. Como disse Jesus, não há amor maior do que dar a vida pelo irmão (Jo 15, 13).

Manter a perseverança diante das dificuldades é outra lição que trazemos desde o primeiro filme lançado. Não é ter uma visão poliana de que tudo vai dar sempre certo, mas é não desistir mesmo quando estiver desanimado, mesmo quando nos pareça que não tem mais jeito.

Redenção significa ato de se redimir, salvação, libertação, reparo. Mesmo o pior dos piores tem a chance da redenção, ainda que no ato final (como foi com Darth Vader em O Retorno de Jedi). Uma ação para tentar reparar erros, seja por aprendizado ou algo maior que o mova, como a perseverança e sacrifício de alguém em buscar o resgata-lo.

E a mais importante lição: as escolhas. Escolha entre o certo e o errado, o bem e o mal, a luz e a escuridão. Diria mais, nossas escolhas e atitudes definem os caminhos a serem seguidos com suas consequências, e claro, ajudam a definir quem somos ou queremos ser.

Decidi destacar estes cinco pontos que estão no filme e ao mesmo tempo estão em toda a saga Star Wars, e que fazem valer a pena a produção.

Este filme tem problemas? Tem, vários, mas ainda assim é recomendável que cada um assista e tire suas conclusões. Eu assisti sem ler/ouvir nenhuma crítica sobre o filme, apenas algumas reações me redes sociais das quais não consegui deixar de ver.

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Nota:

Ficha técnica:

Gênero: Aventura / Ficção científica.
Direção: JJ Abrams.
Roteiro: JJ Abrams e Chris Terrio.
Elenco: Daisy Ridley, Adam Driver, John Boyega, Oscar Isaac, Lupita Nyong'o, Domhnall Gleeson, Kelly Marie Tran, Joonas Suotamo, Billie Lourd, Naomi Ackie, Richard E. Grant, Keri Russell, Mark Hamill, Anthony Daniels, Billy Dee Williams, Carrie Fisher e Ian McDiarmid.
Duração: 142 min.
Ano: 2019.
País: Estados Unidos.
Classificação: 12 anos.

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