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Permanecer fora da união europeia, como disse Roger Scruton, não é deixar de ser europeu, pois isto faz parte de sua natureza. O que se rejeita é a atual tirania política na União Europeia, aonde a lei é imposta de cima para baixo, a jurisdição napoleônica.

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Interessante a explicação do filósofo sobre o que ocorre na Inglaterra, onde as leis são criadas nos tribunas, pois um juiz imparcial decide qualquer conflito baseado na lei natural, o que o faz decidir com justiça mesmo casos nunca antes vistos. Tal decisão legal torna-se lei, o que significa uma sociedade que impõe suas leis de baixo para cima. Dos tribunais para as casas legislativas. Os políticos não assumem o papel de “pequenos deuses”, onde tudo se decide, onde uma centena quer mudar a vida de milhões a cada nova votação.

Isso nos faz lembrar de Sergio Moro e de tantos juízes bons que temos, mas infelizmente nós também estamos sob a “jurisdição napoleônica”, aonde nossos legisladores precisam criar leis sobre os mais variados temas, assuntos dos quais nunca viram ou nunca estudaram…

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O Brexit não foi um ato fortuito da história, foi um acontecimento engendrado pelos cidadãos comuns do Reino Unido. Os votos vitoriosos do referendo mostram que os pobres foram os maiores apoiadores do Brexit.

Roger Scruton demonstra o sentimento de um cidadão inglês que ama sua pátria justamente pela singularidade do lugar onde nasceu. A palestra, que ocorreu na Holanda no ano passado, mostra como este movimento de saída da União Europeia foi sendo construído no Reino Unido.