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Basta passar pela vitrine de uma livraria evangélica ou católica para se dar conta de que as opções de bíblias disponíveis para compra são inúmeras. Só a editora Paulus, por exemplo, tem cinco edições diferentes da bíblia em seu catálogo (sem contar as infantis), algumas delas com variantes como cor da capa, tamanho e encadernação. Neste post, você vai ver uma explicação sobre por que existem essas variações, e neste aqui vai conhecer cinco bíblias católicas interessantes disponíveis no Brasil.

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A primeira diferença com que topamos é entre as bíblias católicas e as evangélicas. A seleção dos livros que fazem parte da bíblia católica – o cânon – segue a tradução grega do Antigo Testamento, a Septuaginta ou Versão dos Setenta (chamada assim porque a tradução dos livros hebraicos para o grego, feita entre o século III a.C. e o século I a.C., é atribuída a um grupo de 72 rabinos).

Já os evangélicos seguem o cânon da bíblia hebraica. Como alguns livros do Antigo Testamento foram escritos originalmente em grego ou não se conhece o texto anterior à tradução grega, eles estão ausentes quer da bíblia hebraica, quer, consequentemente, das bíblias evangélicas. São eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, I Macabeus e II Macabeus, além de alguns fragmentos dos livros de Ester e de Daniel.

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A segunda diferença mais evidente é a tradução. Como acontece com qualquer obra literária, é impossível que o trabalho de tradutores diferentes resulte em um texto idêntico. As variações mais perceptíveis se devem a critérios como: o objetivo do texto final é ser o mais atualizado e acessível possível ou apresentar uma linguagem mais requintada? A partir de qual língua os textos foram traduzidos? Pretende-se o máximo de fidelidade ao texto original ou permitem-se adaptações, interpretações e contextualizações? Escolhas diferentes resultarão em textos com diferenças, sejam sutis ou significativas.

A terceira diferença são os elementos complementares que a edição apresenta: introduções aos livros bíblicos, notas de rodapé, anexos, mapas, linhas do tempo, figuras, quadros explicativos, etc. A inclusão ou não desses elementos e o modo como são apresentados fazem com que uma bíblia seja mais adequada à simples leitura contínua, ao estudo aprofundado, à catequese, à oração ou a outros fins. Há edições, por exemplo, cujas notas de rodapé comentam sobre os versículos presentes ou ausentes neste ou naquele manuscrito, enquanto outras usam as notas de rodapé para comentários sobre a aplicação do texto à vida do leitor.

Por fim, existem as diferenças no visual da edição – todos os elementos de design, como diagramação, tipografia e cores, bem como diferenças no tipo de papel, no formato, na encadernação, etc. São características que fazem a diferença para o leitor mais exigente com a aparência de sua bíblia, mas também para aqueles que têm problemas de visão e precisam de letras maiores ou para quem quer uma edição leve para carregar na mochila.

Mas qual é a melhor edição? Essa pergunta, posta assim, não faz muito sentido. É preciso se perguntar qual será o uso que você quer dar à sua bíblia e se quesitos como a aparência e a beleza dela fazem a diferença para você. Confira aqui cinco edições católicas disponíveis nas livrarias brasileiras que se destacam por seus diferenciais. No post, analisamos cada uma delas segundo os critérios que acabamos de apresentar: tradução, elementos complementares e design.

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