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O padre indiano Tom Uzhunnalil foi libertado do seu cativeiro nessa terça-feira (12/09). Membro da congregação dos Salesianos de Dom Bosco, ele havia sido raptado em março de 2016, em Aden, no Iêmen, durante uma invasão de terroristas a um lar de idosos que deixou 16 pessoas mortas, incluindo quatro religiosas da congregação das Missionárias da Caridade, de Santa Teresa de Calcutá, que dirigiam o local.

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Houve boatos de que Uzhunnalil teria sido crucificado logo depois, na Sexta-Feira Santa de 2016, mas o governo da Índia negou a informação. Em maio de 2017, ele apareceu em um vídeo no YouTube, de barba e cabelos compridos, pedindo que o papa e o governo indiano se esforçassem nas negociações para a sua libertação. “Minha saúde está se deteriorando rapidamente e preciso de hospitalização o mais rápido possível”, disse ele no vídeo.

Uzhunnalil, de 57 anos, nasceu em Ramapuram, no estado indiano do Kerala. O seu tio, Mateus, falecido em 2015, também era padre e foi o fundador da missão salesiana no Iêmen. Uzhunnalil estava no país desde 2010. Houve uma verdadeira corrente de oração pelo religioso que alcançou várias partes do mundo. Ele foi libertado graças a um esforço conjunto da Santa Sé e dos governos da Índia e do Omã, onde desembarcou.

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Hoje (13/09), Uzhunnalil encontrou o papa Francisco no Vaticano. Ele cumprimentou o papa se prostrando e tocando os seus pés, gesto que na cultura indiana indica o respeito diante dos anciãos. O papa, por sua vez, beijou a sua mão. Confira as fotos do L’Osservatore Romano:

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