O bebê Jaxon Strong, que nasceu com microcefalia e ficou conhecido ao completar um ano de vida – superando a expectativa de vários médicos que acreditavam que ele morreria logo após o nascimento – está prestes a completar dois anos de idade, no dia 27 de agosto.
Chamado de “bebê milagroso”, Jaxon conquistou o mundo com seus grandes olhos azuis e cabelinho encaracolado. Os pais ainda se surpreendem com o desenvolvimento do menino, que já fala suas primeiras palavras, como “te amo”, “papa” e “mama”.
Mesmo sem haver a confirmação da causa da microcefalia de Jaxon, com a explosão de casos no último ano, ele se tornou um grande exemplo de que as crianças com esse diagnóstico podem ter qualidade de vida.
“Todos estão em pânico dizendo que a microcefalia é uma sentença de morte, mas não é. Sua criança pode sobreviver e ter uma boa qualidade de vida”, diz o pai de Jaxon, Brandon Buell.
Uma página no Facebook foi criado para compartilhar as melhoras do pequeno, e muitos pais com problemas semelhantes passaram a construir um grupo de apoio a partir dessa página.
“Não sabemos o que o amanhã pode trazer. Amanhã pode ser seu último dia, mas isso não importa, porque sua vida já significou muito”, reflete o pai. “Nós sentimos uma responsabilidade agora que essa página do Facebook se tornou uma comunidade. Milhares de pessoas compartilham suas histórias, e isso é tão importante quanto meu filho. Por sua jornada ser possivelmente curta, seu propósito é incrível. Ele já tocou mais vidas do que eu vou tocar na minha vida toda”, conclui.
Até hoje Jaxon tem várias convulsões por dia e também sofre de refluxo. Ele ainda não consegue engatinhar, sentar ou comer sem ajuda, mas Brandon diz que seu filho está aprendendo mais a cada dia.
Jaxon começou a usar chupeta recentemente, e enquanto isso pode parecer uma coisa insignificante ou até negativa para alguns, para ele é uma conquista importante. Aprender a sugar é o primeiro passo para que ele passe a se alimentar sem ajuda do tubo de alimentação.
Brandon e sua esposa, Britanny descobriram que havia algo errado com o desenvolvimento do filho no exame de ultrassom da 17ª semana. “Eles avisaram que poderíamos perder a gravidez, ter um natimorto ou ter todos os tipos de complicação. Eles não esperavam que ele conseguiria, e mesmo se esperavam, eles duvidaram seriamente de sua qualidade de vida”, lembra o pai.
Os pais também criaram a Fundação Jaxon Strong, para levantar fundos para a pesquisa neurológica.
Com informações de Hiperscience.
Colaborou: Felipe Koller