A relação entre o Zika vírus e a microcefalia
Em meu último texto sobre a relação entre o Zika vírus e a microcefalia comentei sobre alguns dados que deixam dúvidas sobre o Zika ser ou não a causa da malformação cefálica dos bebês. Um dos principais pontos é o fato de que em outros países, apesar de milhares de mulheres terem sido infectadas pelo Zika vírus, as gestantes não tiveram problemas com a microcefalia em seus filhos. Então a pergunta: por que só no Brasil? E mais especificamente no Nordeste?
Algumas das possíveis respostas são: a precariedade do serviço de saúde pública; a falta de saneamento básico; o alto uso de agrotóxicos proibidos naquela região… são fatores que podem levar a um mal desenvolvimento do feto, que ainda não possui imunidade boa. Outra hipótese recente teria vindo por médicos argentinos, que questionavam o uso de um larvicida (piriproxifeno) que é usada justamente no combate do mosquito Aedes aegypti. Porém, tal informação foi esclarecida pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). Segundo a associação, o que os médicos disseram era que se devia ter cautela com o uso de tal larvicida, mas não fizeram qualquer menção entre causa e efeito.
A situação atual
As muitas dúvidas em torno deste assunto deixaram muita gente preocupada, e com razão, sobre a ameaça da qual o Zika vírus apresenta. Mas como um assunto tão desconhecido não tomaria proporções e distorções tão grandes, uma vez que o próprio Ministério da Saúde parece perdido sobre as informações dos sintomas, das causas e da real estatística sobre a relação entre o Zika e a microcefalia?
Não bastasse terem mudado, há algumas semanas, os critérios que classificam um bebê como tendo microcefalia, passando dos 33 para os 32 cm de circunferência da cabeça (o que não caracteriza necessariamente a doença, segundo a OMS), o biólogo Fernando Reinach denuncia, em coluna do Estadão, que os dados sobre a doença sumiram. Segundo o biólogo:
“Com a decisão de esconder dados, o Ministério da Saúde abandonou o caminho da ciência. O esperado é que a cada semana mais dados, de diversos tipos, fossem acrescentados aos relatórios semanais. E que os que já vinham sendo coletados fossem atualizados.”
O biólogo continua indagando qual seria a razão de se esconder os dados:
“Ninguém sabe o verdadeiro motivo para essa decisão. Uma possível razão é que os números não estão comprovando a teoria endossada apressadamente pelo sr. ministro. Mas, se isso for verdade, é a melhor notícia que o ministério poderia dar às mães preocupadas.”
As mães devem temer o mosquito?
Ainda que a relação entre o Zika vírus e a microcefalia seja uma incógnita, o mosquito transmissor Aedes aegypti é a causa, não apenas da febre zika, mas também de doenças graves, como a febre amarela, a dengue e a chikungunya.
O mosquito se adapta bem em nossas cidades e consegue inserir seus ovos em qualquer espaço que contenha o mínimo de água. Por isso a prevenção deve continuar a existir, tanto através da observância em não deixar água parada, quanto no uso de repelentes, especialmente para gestantes. Qualquer sintoma de febre, coceira ou manchas pelo corpo da gestante, deve ser motivo para uma consulta médica.
A campanha covarde pró aborto
Como já denunciado aqui no Sempre Família querem usar a microcefalia como argumento para aborto e eugenia. Estão, assim, seguindo os passos de Hitler e o nazismo.
O brasileiro já provou inúmeras vezes ser totalmente contrário ao assassinato de bebês. O fato de considerar, alguns segundos antes de passar pelo canal vaginal da mulher, um pedaço de carne para, alguns segundos após a passagem, se transformar em um ser humano, como num passe de mágica, é de causar espanto e vergonha a uma época que tanto se orgulha de sua ciência. A biologia comprova, sem qualquer sombra de dúvidas, de que, no útero materno, já há um outro ser humano, com um DNA próprio.
Enquanto existir propagandas que incentivem tal crime e, enquanto existir indústria abortista, como a milionária Planned Parenthood, temos que defender aquilo que deveria ser o óbvio e natural a todos: a vida humana, desde sua concepção.
Em uma sociedade em que se fala tanto em direitos, se o direito à vida não estiver em primeiro plano, todos os outros serão apenas reivindicações sem sentido. O direito à vida é um direito natural. Nenhuma doença, nenhuma condição financeira, moral ou qualquer tipo de adversidade pode produzir um suposto direito ao aborto. Direito natural não se produz. O aborto sempre foi e será assassinato e, o que tentam fazer no caso da microcefalia sempre será eugenia.
Leia também: “Zika vírus não causa microcefalia” dizem cientistas…
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