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O principado de Liechtenstein, que fica entre a Áustria e a Suíça, não deve tornar legal a adoção de crianças por homossexuais. A questão foi fechada pelo príncipe Hans Adam, na habitual entrevista de início de ano à rádio estatal. Na conversa, Adam fala da política interna e externa, de atualidades políticas e sociais e faz algumas previsões para o novo ano.

Durante o programa, o entrevistador perguntou ao príncipe: “Seguiremos os passos da Áustria no tema da adoção por casais homossexuais?”. A questão fazia referência à sentença da Corte Constitucional austríaca emitida em janeiro de 2015, que equiparava os direitos dos casais homossexuais aos dos casais heterossexuais, incluindo assim também o direito à adoção.

O príncipe, contudo, respondeu: “o nosso país continuará o seu caminho, ou seja, continuará a dizer não às adoções por parte de casais homossexuais. “Acho que devemos continuar com essa proibição. Temos a obrigação de controlar com precisão se a adoção contribui ao interesse do menor; devo dizer que se permitimos que dois homossexuais adotem uma criança, mesmo que estivéssemos nas difíceis situações de um país em desenvolvimento, se trataria de uma ação irresponsável.”

Em 2011, o parlamento de Liechtenstein regulamentou as uniões civis homossexuais, concedendo direitos similares aos do casamento no que diz respeito à herança, previdência social, aposentadoria e imigração, mas excluindo a possibilidade de adoção e reprodução assistida.

Com informações de Il Portale della Famiglia

 

Colaborou: Felipe Kolller

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