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O movimento pró-vida nos Estados Unidos viu avanços significativos em 2015. Houve esforços históricos para barrar o repasse de fundos públicos para a maior rede de clínica de abortos do mundo, a Planned Parenthood; também foram aprovadas várias novas leis estaduais que beneficiam os nascituros, além da atenção nacional dos EUA para as práticas abusivas da indústria do aborto.

Para celebrar esse ano de conquistas, o site Live Action News publicou uma retrospectiva das principais vitórias de 2015 no país. Confira:

  1. A Câmara e o Senado dos Estados Unidos retiraram os fundos da Planned Parenthood

Em uma votação histórica, a Câmara e o Senado americanos deram fim ao financiamento público da gigante do aborto Planned Parenthood. O Congresso votou pela suspensão de mais de 500 milhões de dólares do financiamento federal anual para a indústria do aborto por um ano, direcionando verbas para clínicas de saúde mais abrangentes e vinte vezes mais numerosas.

As votações nas duas casas do Congresso foram históricas, pois é a primeira vez que tanto a Câmara quanto o Senado aprovam leis que dão fim ao financiamento público ao grupo.

  1. A taxa de aborto nos EUA caiu 12%

Um relatório de 2015 da Associated Press mostrou que houve um declínio de 12% nas taxas de aborto em comparação com 2010, o que significa mais de 85 mil abortos a menos. No mesmo período a taxa de natalidade caiu apenas 1,4%, portanto há um crescimento real na quantidade de mães que estão escolhendo preservar a vida de seus filhos ao invés de fazer um aborto.

Como as estatísticas mostram, a queda nos números de abortos, que já vem de décadas, é uma tendência nacional constante.

  1. O tráfico de partes de corpos de bebês abortados veio à tona

Em meados de 2015, os americanos tomaram conhecimento do mercado negro de partes de corpos de bebês vendidos pela Planned Parenthood. Vários vídeos foram publicados, detalhando como a empresa lucra ilegalmente com a venda de órgãos de bebês abortados e como os responsáveis manipulam o procedimento, admitindo realizar aparentes “abortos de nascimento parcial” (partial-birth abortions), isto é, quando o bebê é assassinado após seu corpo já ter saído em parte do ventre da mãe.

As investigações, publicadas pelo Center for Medical Progress, documentaram empresários de alto escalão dentro da Planned Parenthood discutindo sobre o tráfico de partes de fetos e descrevendo como eles obtêm partes “intactas”, definindo-as como “cinco estrelas”.

Os vídeos catapultaram a Planned Parenthood aos holofotes do país, pondo sob intensa análise o seu financiamento público e as suas práticas chocantes.

  1. Estados retiraram o financiamento e investigaram a Planned Parenthood

Doze estados norte-americanos se mobilizaram para suspender o repasse de fundos para a empresa na esteira das revelações do Center for Medical Progress. Cortando verbas direcionadas para afiliadas da Planned Parenthood e redirecionando o dinheiro para provedores de saúde mais abrangentes, os líderes de estados responderam à evidência de abuso generalizado cometido pela empresa.

Alguns estados também empreenderam investigações sobre as práticas de aborto da Planned Parenthood, depois que os vídeos mostraram o extremo desrespeito do grupo pela vida humana e a sua disposição em desobedecer às leis.

  1. Quase cinquenta leis pró-vida foram aprovadas nos EUA

Em 2015, diversos estados do país encabeçaram legislações pró-vida protegendo mulheres e nascituros. Foram mais de 400 propostas de lei, das quais 47 foram aprovadas.

As medidas incluem a proibição de abortos após vinte semanas de gestação, padrões médicos mais rígidos para autorizar o funcionamento de clínicas de aborto, adoção de requerimentos de consentimento informado por parte das mulheres que pretendem abortar, entre outras.

Reforçar a legislação pró-vida, sem dúvida, foi um fator que contribuiu para a queda nacional no número de abortos.

  1. A Planned Parenthood foi forçada a confrontar a sua mentira sobre a mamografia

Em 2015, a presidente da Planned Parenthood, Cecile Richards, foi obrigada a admitir ao Congresso e à população americana que a gigante do aborto não fornece mamografias, ao contrário do que afirmava. Richards fez o pronunciamento durante uma audiência a respeito do papel da empresa no tráfico de partes de fetos.

Em resposta à confissão de Richards, Live Action lançou um vídeo apontando a responsabilidade da Planned Parenthood em promover a mentira sobre a mamografia. O “mammosham” (do inglês shame, vergonha), que foi repetido pelo presidente Obama, por celebridades e por especialistas, foi longamente desmascarado. The Washington Post deu até mesmo “três Pinóquios” para a Planned Parenthood por promover a afirmação enganosa.

  1. Oficiais da ONU ouviram a mensagem pró-vida

Em março de 2015, a presidente da Live Action, Lila Rose, levou a mensagem pró-vida às Nações Unidas, partilhando com os oficiais sobre a dignidade e a preciosidade de cada vida humana.

Rose, que viajou a Nova York para fazer a sua apresentação, debateu com diplomatas a respeito das denúncias pioneiras da Live Action, alertando para a proteção das crianças nascituras e a revalorização do respeito por cada pessoa.

  1. Membros do Parlamento Europeu ouviram sobre os abusos da Planned Parenthood

Na esteira dos vídeos secretos sobre a venda chocante de partes de bebês abortados por parte da Planned Parenthood, congressistas europeus se alarmaram cada vez mais a respeito das práticas da empresa no exterior.

A Planned Parenthood, que é fortemente financiada pela União Europeia, é uma organização global, e trabalha pela expansão do aborto pelo mundo. A presidente do Live Action, Lila Rose, viajou a Bruxelas para falar aos congressistas sobre os abusos chocantes revelados pelas investigações, mandando um forte alerta aos congressistas internacionais para deter imediatamente práticas abusivas e destrutivas da indústria do aborto.

 

Colaborou: Felipe Koller.

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