Crédito: Prefeitura de Vila Velha.
Crédito: Prefeitura de Vila Velha.| Foto:

Hoje é a vez do Sempre Família mostrar quais são as 10 melhores cidades para se viver no Espírito Santo. Os números estão publicados no Atlas do Desenvolvimento Humano de 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de cada cidade.

Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, divulgado em 2013.

A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro. Confira:

 

1.º Vitória

Crédito: Governo do Estado do Espírito Santo. Crédito: Governo do Estado do Espírito Santo.

Fundada em 1551, a capital Vitória é uma das cidades mais antigas do país e ainda preserva alguns patrimônios da época. É dela a primeira ocupação do ranking, com IDHM de 0,845. São muitas opções de passeios, como o Palácio Anchieta, a igreja de São Gonçalo, em estilo barroco; a Catedral Metropolitana, de 1920 e estilo neogótico; e a capela de Santa Luzia, a construção mais antiga da cidade. Além das visitas aos pontos turísticos, tudo acaba em compras e boa mesa em Vitória. Que o digam aqueles que provaram a famosa moqueca capixaba, feita em panela de barro. Além do IDHM com 0,805 em educação, 0,855 em expectativa de vida (76 anos) e 0,876 em renda, Vitória foi classificada como a terceira melhor cidade do Brasil para criar e educar os filhos em uma pesquisa realizada pelo Delta Economics & Finance.

 

2.º Vila Velha

Crédito: Prefeitura de Vila Velha. Crédito: Prefeitura de Vila Velha.

Vila Velha, como IDHM de 0,800 tem praia, cultura, história e diversão, como diversas opções de compras, tradições locais, gastronomia e serviços. Situada a apenas cinco quilômetros de Vitória, a cidade faz divisa com Guarapari, Cariacica e Viana. São 32 quilômetros de litoral com praias famosas na região. Segundo município mais populoso do Espírito Santo, Vila Velha é dinâmica e tem atraído cada vez mais investimentos nacionais e internacionais, proporcionando desenvolvimento econômico e social para a população.

 

3.º João Neiva

Crédito: Divulgação. Crédito: Divulgação.

Como IDHM de 0,753 e situada na microrregião metropolitana expandida norte, João Neiva está localizada a 75 km da capital Vitória. O município possui um relevo modelado com rochas cristalinas, classificando-se como ondulado a fortemente ondulado, com cotas variando de 100 a 600 metros, possuindo boa parte de sua área com declives acima de 30%. Destaque para o Morro do Monte Negro, que faz a divisa com o município de Ibiraçu e para o Pico da Serra do Óleo, com 800 metros de altura.

 

4.º Aracruz

Crédito: Prefeitura de Aracruz. Crédito: Prefeitura de Aracruz.

Aracruz, com IDHM de 0,752, é um vasto campo de estudo arqueológico. Segundo os arqueólogos, a ocupação do território do atual município começou durante a pré-história brasileira, ainda no período primitivo (pré-história – 1.500), há uns 3.200 a.C., cujos vestígios arqueológicos são os sambaquis, amontoados de conchas de ostras e outros mariscos. Com apenas 73 mil habitantes, a cidade tem PIB per capita de R$ 32.413,23 e tem sua economia baseada na indústria, comércio, serviços e agropecuária.

 

5.º Cachoeiro de Itapemirim

Crédito: Wikimedia Commons. Crédito: Wikimedia Commons.

Cachoeiro de Itapemirim é o quinto município mais populoso do Espírito Santo, com 206.973 habitantes. A cidade é nacionalmente conhecida por causa da música “Meu Pequeno Cachoeiro”, cantada por Roberto Carlos, nascido na cidade. O ramo de maior desenvoltura na economia é de extração de minerais, que tornam o município conhecido como Capital do Mármore e Granito. Hoje, o município de Cachoeiro de Itapemirim – que tem IDHM de 0,746 – é o núcleo urbano mais importante do sul do estado do Espírito Santo e faz parte de um conjunto de 20 municípios que formam a região macro sul, onde residem 15,7% da população capixaba.

 

5.º Colatina

Crédito: Governo do Espírito Santo. Crédito: Governo do Espírito Santo.

Morar em Colatina representa viver em uma cidade que oferece o conforto dos grandes centros do país, com a vantagem de não conviver com a violência. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que em 1970 era de 0,425, hoje é de 0,746. Os passeios e reuniões nas praças são parte da rotina da população. Colatina é um polo regional de referência em saúde de toda a macrorregião noroeste do estado. Formam esse polo oito hospitais, 30 unidades de saúde municipais, 12 laboratórios de clínica e patologia, oito clínicas de radiologia, dois centros de hemodiálise, um Centro Regional de Especialidade, um hemonúcleo, um Centro Municipal de Vigilância em Saúde.

 

7.º Serra

Crédito: Prefeitura de Serra. Crédito: Prefeitura de Serra.

Serra, como IDHM de 0,739, é um importante município turístico brasileiro. Sua posição geográfica e suas facilidades logísticas fizeram com que se tornasse um dos mais significativos centros de negócios do estado e uma das cidades mais prósperas do Brasil, tendo o quarto PIB entre os municípios brasileiros. Fundada na época das Capitanias Hereditárias, a cidade é um dos berços culturais do Espírito Santo, onde teria se originado o congo em Putiri, área rural de Serra. Além disso, Serra é sede de uma das maiores festas de cunho popular e religioso do Brasil, o Ciclo Folclórico e Religioso de São Benedito, que se inicia sempre no segundo domingo de dezembro.

 

8.º São Mateus

Crédito: Prefeitura de São Mateus. Crédito: Prefeitura de São Mateus.

A cidade de São Mateus originou-se em setembro de 1764 das incursões destinadas a repelir os frequentes ataques indígenas aos colonizadores situados em Vila Velha. Em 1888 começaram a chegar os primeiros imigrantes italianos. O Decreto n.º 53, de 11 de novembro de 1890, ratifica sua criação. Atualmente a economia do município está baseada na exploração e na produção do petróleo, descoberto na década de 1970 e com a criação do distrito de exploração do Espírito Santo, algo que transformou a economia da cidade. Paralelamente, acontecia uma revolução no uso das terras em São Mateus e em Conceição da Barra, com a implantação das florestas de eucalipto, tendo como grandes iniciativas as empresas Aracruz Celulose S/A e a Companhia Vale do Rio Doce, com a iniciação de grandes plantios de eucalipto. Seu IDHM é de 0,735.

 

9.º Bom Jesus do Norte

Crédito: Prefeitura de Bom Jesus do Norte. Crédito: Prefeitura de Bom Jesus do Norte.

Com pouco mais de 9,5 mil habitantes, o município de Bom Jesus do Norte tem IDHM de 0,734 e quase 97% de crianças entre 05 e 06 anos na escola. A renda per capita média cresceu 124,05% nas últimas duas décadas, passando de R$ 260,68, em 1991, para R$ 396,45, em 2000, e para R$ 584,06, em 2010. A economia baseia-se na extração mineral, no cultivo do café e a bovinocultura leiteira. O município possui ainda a sede da Cooperativa Agrária Vale do Itabapoana (CAVIL), que é composta por produtores rurais de diversos municípios da região sul do Espírito Santo.

 

10.º Guarapari

Crédito: Wikimedia Commons. Crédito: Wikimedia Commons.

Principal cidade turística do Espírito Santo, Guarapari atrai diversos turistas do mundo inteiro graças às suas belezas naturais e às areias monazíticas (radioativas), com propriedades terapêuticas. Com mais de 30 praias e boa rede hoteleira, chega a atrair 700 mil turistas no verão (sua população é de 105 mil habitantes). Durante o período colonial, Guarapari abrigou uma das figuras mais expressivas da Igreja e da própria História do Brasil, o Padre José de Anchieta. O IDHM da cidade é 0,731.

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